Capítulo 157

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Capítulo 157 🔥

|Lís narrando|

Acordei no outro dia com meu celular tocando sem parar. Me mexi um pouco na cama e senti o peso do braço de Luan, me apertando. Me soltei devagar e consegui me sentar, peguei meu celular sobre o criado mudo e atendi.

— Oi? — Minha voz era sonolenta.

— Oi, filha, sou eu! — Minha mãe disse assim que atendi.

— Oi, mãe, o que aconteceu? Ainda são seis horas da manhã. — Fechei um pouco mais os meus olhos.

— O Oliver...

— Ah não. — Resmunguei.

— Lís, ele se cortou! Ele está maluco, misericórdia. — Sua voz era aflita.

— Se cortou? — Franzi o cenho.

— Sim! Ele pegou uma tesourada amolada e passou nos braços, mas não teve nenhum corte profundo.

— E como você sabe disso? Onde você está agora, hein?

— Vim trazer o... bem, o Edmond no hospital, porque ele estava com muita dor de ouvido. — Murmurou. — Aí encontrei a Samanta e ela me disse que o Oliver surtou de madrugada, disse que iria se cortar e tudo mais.

— E ele acha que fazendo essas loucuras, vai me fazer voltar pra ele? — Esbravejei.

— Sim, ele acha! — Respondeu e eu revirei os olhos.

— Quero que ele se foda! Eu estou feliz demais com o Luan e se o Oliver quiser se jogar na frente de um vagão, então se joga. — Falei mais alto.

— Alguém precisa internar ele. — Falou mais baixo.

— Eu vou dar um jeito de falar com ele e acabar com isso de uma vez. — Suspirei.

— O quê??? Nem pensar! — Me repreendeu.

— Eu preciso acabar com isso! — Falei pausadamente.

— Preciso desligar, mais tarde conversamos sobre isso. — Disse e finalizou antes que eu pudesse responder.

Guardei meu celular e me deitei novamente, me virei para Luan e ele abriu os olhos, vagarosamente.

— Onde você vai? — Murmurou.

— Mais tarde ou amanhã vou conversar com o Oliver. — Respondi. — Mas vou sozinha!

— O quê? — Se levantou de imediato.

— Isso mesmo que você ouviu! Eu preciso dar um fim nessa perseguição dele ou não vamos ficar em paz nunca. — Me sentei ao seu lado e ele negou com a cabeça.

— Você não vai! — Desceu da cama e eu respirei fundo.

— E nós vamos viver ameaçados até quando, Luan Rafael? — Falei mais alto e ele me encarou.

...

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