DIÁRIO PROIBIDO

Capítulo 45

Capítulo 45 🔥

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Apareci na sala de palestra e Oliver estava em pé ao lado da porta que dava direto para um enorme salão ao lado. Acenei pra ele e fui caminhando apressada para o meu lugar. Me sentei ao lado da minha mãe e ela deu um tapa na minha perna.

— Você é maluca? O Oliver já estava surtando atrás de você? — Ela sussurrou ríspida.

— Shhhh... — Esbravejei e Oliver se sentou ao meu lado.

— Onde você estava, Lís? — Oliver grudou a mão no meu braço e eu me soltei.

— Eu fui lá no estacionamento tomar um ar fresco, eu não aguentava mais ficar no meio dessa multidão toda de pessoas! — Esbravejei e ele me encarou, furioso.

— E custava atender o celular? Eu fiquei o tempo inteiro te ligando e...

— Meu celular estava no silencioso, só fui ver as ligações depois e aí vim o mais rápido possível pra cá. — Revirei os olhos e ele negou com a cabeça.

— Vou viajar amanhã e você vem comigo! — Se ajeitou em sua cadeira e eu arregalei os olhos.

— Não vou com você! Tenho compromissos na empresa. — Respondi.

— A gente ia ficar quinze dias a sós, Lís. A gente ia poder ficar numa boa, só nós dois, sem confusão, sem briga. Custa adiar esses compromissos? Você já fez isso outras vezes. — Abaixou os ombros.

— São compromissos inadiáveis. — Voltei minha atenção para o palestrante.

A palestra continuou entediante e depois de longos minutos de espera, finalmente liberaram nós todos pra ir embora. A tarde tem mais, porém eu não venho, tenho mais o que fazer do que ficar escutando esse blá blá blá sem noção.

— Que bicho mordeu a praga do Egito? — Austin sussurrou enquanto saímos do extenso salão.

— O bicho do chifre. — Minha mãe sussurrou e os dois começaram a rir.

Por sorte, Oliver estava bem longe de nós dois e não escutava nada a não ser sua conversa com um empresário.

— Vamos mesmo almoçar junto com a praga do Egito? — Austin fez careta.

— Pelo amor de Deus, não me deixem sozinha com o Oliver agora! Ele está insuportável. — Resmunguei.

— Vamos almoçar, sim. Tenho alguns ataques pra fazer contra ele. — Minha mãe respondeu, beijando o próprio ombro.

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