DIÁRIO PROIBIDO

Capítulo 147

Capítulo 147 🔥

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|Lís narrando|

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— Seis horas! — Escutei uma voz do outro lado da porta que foi aberta com tudo.

— Pelo amor de Deus, eu não tenho culpa do que o Oliver fez! — Comecei a chorar e o homem tatuado riu.

— Um tal de Luan está na ligação. — O ruivo apareceu com o celular nas mãos.

— Quem é Luan? — Franziu o cenho.

— Meu noivo! — Respondi de imediato. — Me deixa falar com ele, por favor. — Solucei, mas ele não me deu ouvidos, saiu com o celular na mão.

O ruivo ficou parado na porta e eu tentava escutar a conversa, mas era em vão, eu não entendia nada e aparentemente, ele tinha se afastado pra falar com o Luan.

— Que Deus me ajude. — Fechei os olhos e deixei as lágrimas escorrerem.

— Esse Luan Rafael te ama mesmo, hein? Vai pagar a dívida do Oliver só pra te salvar. — O homem tatuado apareceu na porta novamente. — Quinhentos milhões de dólares, muita grana não acha?

— É porque ele me ama! — Solucei baixinho.

— Amor não enche barriga e só traz desgraça. — Ironizou. — Dei o prazo de meia hora, passei o endereço ao tal Luan Rafael, pedi que ele viesse sem a polícia, caso contrário, você está morta!

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Escutei barulhos de carros chegando e portas batendo, até um silêncio se fazer. Mexi minhas mãos, impaciente e a porta do cômodo onde eu estava foi aberta. Meu coração quase saiu pela boca, quando o Luan entrou, com o rapaz ruivo e vieram me soltar.

— Me solta, rápido, tá doendo tudo! — Pedi em meio as lágrimas e eles foram arrancando as cordas que me prendiam.

— Pronto, vem! — Luan me ajudou a levantar e me abraçou apertado. Eu mal conseguia parar em pé, eu estava fraca, minhas pernas tremiam um pouco. — Já passou, eu estou aqui e eu te amo! — Beijou minha testa e me abraçou outra vez.

— Me perdoa por te fazer passar por isso. — Me desequilibrei um pouco, mas ele me segurou.

— Você não tem culpa de nada! A culpa disso tudo é do Oliver. — Se abaixou um pouco e me pegou no colo. — Vamos embora pra casa e está tudo bem, já passou, ninguém te machuca mais, porque eu não vou deixar.

Envolvi o braço no pescoço de Luan e o abracei. Meu único momento de paz no dia, era agora, nos braços dele.

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