DIÁRIO PROIBIDO

Capítulo 57

Capítulo 57 🔥

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- Onde você está?? - Luan estava mais aflito que eu.

- Na avenida, indo para o centro de Nova Iorque, tem poucos carro na pista, eu tô muito sozinha e eles estão se aproximando rápido. - Olhei pelo retrovisor novamente.

- Sabe aquela lanchonete enorme que fica na avenida?? Dirige pra lá, entra e fica me esperando no balcão!!

- Mas e se eles me pegarem lá? - Resmunguei.

- Não vão pegar! Eles não vão te atacar em público, confia em mim. Vai logo pra lanchonete e continua na ligação! - Pediu e eu assenti, acelerando mais uma vez.

A lanchonete estava bem próxima, Luan foi me passando todas as instruções possíveis. Parei no estacionamento da lanchonete, desci do carro correndo, sem olhar pra trás e entrei no estabelecimento.

- Vai pedir alguma coisa, moça? - A atendente parou na minha frente no balcão.

- Por enquanto só uma água, estou esperando uma pessoa. - Falei e ela concordou com a cabeça.

- Lís, está aí? - Ouvi a voz de Luan.

- Sim, entraram quatro homens na lanchonete e eles estão olhando pra mim. - Minhas mãos tremiam tanto que eu mal conseguia segurar o celular.

- Ei, calma está bem? Eu estou chegando! Já saí do prédio com meu carro. Fica me esperando quietinha aí dentro! Não saia do balcão e não vá ao banheiro, nem em qualquer outro lugar vazio. - Ele me pedia, pacientemente.

- Está bem. - Respirei fundo e a moça me entregou a água.

Os homens se sentaram em uma mesa próximo da janela e continuavam a me olhar. Eu evitei olhar pra eles e fiquei na ligação com Luan, só a sua voz já me deixava mais tranquila e em paz.

- Graças a Deus! - Finalizei a ligação quando Luan entrou na lanchonete.

- Tudo bem? - Ele se aproximou e eu assenti, descendo do banco e o abraçando.

- Eu estou com medo. - Sussurrei enquanto ele passava as mãos nas minhas costas.

- Eu trouxe meus seguranças, eles estão ali fora, fica calma! - Segurou meu rosto e beijou minha testa. - Segura a minha mão e não solta por nada! - Sussurrou e eu apenas concordei com a cabeça.

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