Capítulo 75

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Capítulo 75 🔥

|Luan narrando|

Deixei Lís sozinha antes que nossa discussão ficasse maior e as pessoas ao redor percebessem. Não quero expôr Lís, ainda mais sabendo do marido maluco, doente e maníaco que ela tem.

— O que aconteceu, hein? — Edmond caminhou na minha direção.

— Eu e Lís brigamos. — Esbravejei.

— Por quê? — Franziu o cenho.

— Porque ela tem pena do Oliver! Aquele doente. — Praguejei.

— Ai ai ai, resolve isso logo, Luan! Ficar nesse chove não molha, é complicado. — Cruzou os braços.

— E você acha que eu não sei? — Gesticulei com as mãos. — Eu estou cansado de ser só um passa tempo pra Lís, entendeu? Não quero ser amante dela, eu quero ser o noivo dela, o marido dela! Quero viver nosso amor em paz, sem medo. — Andei de um lado para o outro. — Eu amo a Lís, não quero desistir dela, mas está tão difícil.

— Eu não sei o que dizer. — Abaixou os ombros. — Eu só não quero que você tenha recaídas e volte a beber e fumar ao mesmo tempo, você quase morreu por misturar o álcool com o cigarro.

— Eu também não quero ter recaídas, mas tenho medo... tenho medo da Lís acabar se casando com o Oliver e se ela fizer isso, eu juro que... meu Deus, eu não sei o que eu faria, não mesmo!

— Espero que vocês fiquem juntos, a Lís te ama e isso é nítido e quando duas pessoas se amam, elas tendem a ficar juntas. — Gesticulou com as mãos.

— Espero que sim. — Me encostei na árvore.

— Não briguem agora, aproveitem esses dias de vocês, porra! — Praguejou.

— Sabe o que eu fiz? — Olhei na sua direção e ele negou com a cabeça. — Eu fui em uma joalheria, comprei uma gargantilha das mais lindas e mais caras, um coração feito de diamante e ouro. Eu quero ou pelo menos, queria dar ele pra Lís amanhã e pedir ela em casamento.

— O quê??? Casamento?? Mas ela já está...

— Aquilo é uma mentira! O que nós dois temos é de verdade e eu ia pedir ela em casamento, ia ser nosso segredo, na verdade, mais um dos nossos segredos. — Ri, negando com a cabeça. — Eu ia levar ela lá no rio e pedir ela em casamento lá mesmo, no lugar onde por muitas vezes nós nos amamos, mesmo que fosse em segredo. — Suspirei. — Mas eu não sei mais... não sei se ainda peço!

...

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