Anne 12

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Senti suas mãos deslizarem mais para baixo em minhas costas, apertando-me com força. Não demorou muito para que seus dedos começassem a brincar com o elástico que prendia meu short. Depois de alguns segundos pensando se devia ou não continuar, Bruno puxou o tecido para baixo, junto com a calcinha, enquanto eu ainda ouvia sua respiração pesada contra meu pescoço.

Suas mãos fizeram o caminho inverso ao do short, agora presos aos meus joelhos, acariciando a pele de minhas pernas até chegar ao topo, onde ele tocava minha virilha com mais calma e suavidade do que seu próprio corpo parecia querer. Lentamente, suas mãos contornaram meu corpo, segurando-me por trás e trazendo-me para ele. 

Quando nossos corpos estavam quase moldados um no outro, ele subiu suas mãos, passando gentilmente os dedos pelas minhas costas, por baixo da camisa larga que eu vestia, levantando-a até a altura de meus ombros.

Eu não sei o motivo, mas os toques de Bruno estavam muito mais sensuais do que em qualquer outra noite que estivemos juntos. Parecia que ele queria sentir cada centímetro da minha pele com as pontas dos dedos, e o ritmo dos carinhos que ele fazia em todo o meu corpo estava lento, quase insuportavelmente lento.

Mas a lentidão de seus movimentos, em vez de me deixar impaciente, fazia meu corpo pegar fogo de desejo. Talvez ele estivesse assim por causa das mais de duas doses de whisky que havia bebido, ou talvez estivesse me dando o tempo necessário para que eu desistisse da transa, mas o fato é que ele estava sendo mais carinhoso comigo do que nunca. Meu pescoço já estava completamente molhado por sua língua, e o contato de sua barba com meu rosto e ombros me deixava realmente louca. Eu nunca havia sentido isso antes. 

Tive que segurar a vontade de gemer quando ele se afastou do meu pescoço e puxou minha blusa para cima, pela cabeça, deixando-me completamente exposta. Puxei-o novamente para perto de mim pelos cabelos, enquanto ele me abraçava e percorria minhas costas com as mãos espalmadas, transmitindo todo o calor de seu corpo para o meu. Aquilo não era normal. Não deveria ser tão bom assim. 

Fiquei de pé na cama, de forma que pudesse tirar completamente o short, ainda em meus joelhos. Então, ele deslizou, muito devagar, sua boca até meu seio esquerdo, beijando lentamente toda sua extensão, brincando um pouco com a língua e finalmente sugando-o com certa força, enquanto sua outra mão me puxava mais para perto dele. 

Agarrei-me novamente em seus cabelos, querendo mantê-lo ali por mais algum tempo. Ele afastou-se um pouco e moveu sua boca para o outro seio, repetindo as ações de forma igualmente lenta. Puxei suavemente seus cabelos para trás. 

– Me deixa fazer isso... – Lutei contra minha voz instável e minha respiração ofegante, sentando em meus calcanhares e, com um movimento rápido, peguei seu membro e o trouxe até minha boca, chupando-o com mais vontade do que jamais fiz com qualquer outro homem. 

Senti seus dedos enrolando-se em meus cabelos, enquanto escutava gemidos e sussurros não identificáveis vindos dele. 

Relaxei minha garganta para poder acomodá-lo completamente dentro da minha boca, sentindo-o estocar com um pouco mais de força do que antes. Suas pernas começaram a tremer, então puxei-o para cima da cama, fazendo-o sentar em seus próprios calcanhares, enquanto eu o chupava com vontade e sentia verdadeiro prazer em fazê-lo. 

– Chega! – Ele disse, sua voz um pouco mais alta do que o normal, embargada pelo desejo, ao mesmo tempo que puxava com certa força meus cabelos para trás, afastando-me dele. 

Deixei-o me empurrar a contragosto. Bruno levantou da cama, um pouco cambaleante, indo na direção do meu criado-mudo, com a respiração tão pesada que eu podia ouvir de longe. Abriu a gaveta e tirou de lá um preservativo. Sem olhar para mim, abriu a embalagem e, parecendo com pressa, rolou a camisinha por toda sua gloriosa extensão. 

Quando estava devidamente "vestido", ele me puxou pelo calcanhar sem nenhum cuidado, me virando na cama e me posicionando, de quatro, à sua frente, enquanto permanecia de pé. 

– Eu queria ir devagar, mas não vai dar. Eu preciso de você agora. 

Sem nem esperar por alguma resposta minha, com um movimento brusco, ele me penetrou com tanta força que tirou meus joelhos apoiados do colchão, me deslocando alguns centímetros para frente, enquanto ele soltava um gemido tão forte e satisfeito que eu mesma não pude me conter e o segui, num gemido de genuíno prazer. 

Suas mãos seguraram meus quadris imediatamente, trazendo-me de volta para ele, enquanto ele metia pela segunda vez, retirando-se de dentro de mim somente para repetir o movimento. Eu já estava completamente lubrificada para ele, e se não fosse por isso e pelo fato de que estava bastante inclinada a fazer tudo com ele durante o resto daquela noite, seus movimentos violentos dentro de mim teriam doído. 

Talvez até estivessem doendo, mas eu estava tão concentrada no prazer de senti-lo deslizando dentro de mim que não conseguia pensar em mais nada. Finquei meus dedos no colchão, ajudando-o a manter meu corpo perto do dele, enquanto suas estocadas tornavam-se mais violentas e mais rápidas. Eu já não tentava mais esconder meus gemidos, e pelo que pude ouvir, ele também não. Senti-o se curvar sobre meu corpo, sua boca e língua tocando meu pescoço, enquanto seus braços mantinham um abraço apertado em minha barriga. 

Puxei a perna direita dele para cima da cama, de forma que ela ficasse ao lado da minha, e cravei minhas unhas em sua coxa, tentando lidar com a onda de prazer que me atingia rapidamente, enquanto escondia meu rosto nos lençóis que abafavam meus gritos. 

– Goza para mim, Ninha... Goza, minha linda... Ele não precisou pedir duas vezes. Três segundos depois, meu corpo se contorcia em deliciosos espasmos longos, enquanto eu afrouxava as unhas na perna dele.


De repente, amorOnde histórias criam vida. Descubra agora