Este é um pedido meu mesmo porque também gosto de me iludir, assim como vocês... Pete é tudo pra mim e faz tempo que não faço um imagine dele, por isso, lá vai! Ah, e apreciem a beleza deste homem nessa foto que é uma das minhas favoritas...
✨ 𝐘𝐨𝐮 𝐓𝐚𝐤𝐞 𝐀𝐰𝐚𝐲 𝐓𝐡𝐞 𝐁𝐫𝐞𝐚𝐭𝐡 𝐈 𝐖𝐚𝐬 𝐊𝐞𝐞𝐩𝐢𝐧𝐠 𝐅𝐨𝐫 𝐒𝐮𝐧𝐫𝐢𝐬𝐞 ✨
O ano é 1966. Lá estava mais uma vez seu namorado, Pete, pedindo para poder passar a noite no seu apartamento já que, pela terceira vez só naquele mês, havia perdido a chave do apartamento dele em Belgravia, num canto mais chique de Londres (é claro que, quem pagava o aluguel dele ali eram os empresários do The Who).
Você sabia que ele reencontraria a chave no dia seguinte, como de costume, só precisava de paciência e luz do sol para vasculhar as valas das calçadas, que era onde geralmente as chaves caíam quando ele saía correndo, preocupado com um show.
Mas, desta vez era diferente. Vocês não fizeram piadinhas sobre o acontecido. Pete estava melancólico e triste. Você sabia que seu namorado era um cara intenso e que não era estranho que ele passasse por fases mais introspectivas... Mas, de alguma forma, daquela vez, vê-lo daquele jeito cortou seu coração.
Ele estava fumando um cigarro, olhando pela janela da sala, os cabelos sendo jogados para trás por causa do vento, enquanto você preparava um chá para vocês.
Quando você voltou para a sala, trazendo consigo as duas xícaras quentíssimas de chá, você viu que ele estava chorando... Ele parecia, realmente, um menininho assustado e totalmente vulnerável, perdido em meio às lágrimas e aos soluços. Com um aperto no coração, você deixou as xícaras em cima da mesa e foi até ele, o abraçando apertado, deixando que ele enterrasse o rosto em seu pescoço. Você arrepiou ao sentir as lágrimas dele molhando sua pele, mas o abraçou com ainda mais força e começou a acariciar-lhe os cabelos.
-- O que foi, meu bem? -- Você perguntou de forma baixa e gentil, mas ele continuou a chorar, apenas apertando os braços ao redor de sua cintura, como se temesse que você pudesse escapar.
Então, você deixou que ele chorasse mais um pouco, apenas fazendo carinho pelas costas compridas e ossudas dele, até que ele pareceu se acalmar um pouco, erguendo o rosto e limpando os olhos, soluçando. Você o olhou com simpatia, sentindo suas próprias lágrimas se segurando para não escapar... Vê-lo daquela forma apertava demais seu coração.
-- Me desculpa por isso... -- Ele pediu, parecendo, agora, envergonhado por ter sido pego de maneira tão vulnerável. Você negou com a cabeça e o abraçou de novo, dando um beijo na têmpora dele.
-- Não, não... Não peça desculpas por isso... -- Você respondeu, o pegando gentilmente pela mão e o puxando para que se sentasse com você no sofá. Você continuava a acariciar as mãos trêmulas e frias dele. -- Pode me contar o que aconteceu, amor...
-- Não é nada demais... -- Ele respondeu, fungando o nariz, estudando sua mão que cobria a dele, claro que não totalmente por ser bem menor. Você deu um apertão na palma dele.
-- Claro que é! Se fosse besteira, você não teria ficado mal deste jeito! -- Você argumentou e, por um momento, ele não se moveu... Você deu mais uns apertões na mão dele, o instigando a prosseguir. Ele finalmente suspirou e olhou para o lado, como se estivesse envergonhado de te olhar nos olhos.
-- Fiz uma música para minha mãe e ela nem sequer disse alguma coisa...-- Ele respondeu quase como se aquilo fosse uma piada, uma piada muito triste e dolorosa. Você sabia dos problemas que ele tinha com a mãe, que, desde que ele era muito pequeno, não o dava bola e não foi o que as pessoas chamam de mãe amorosa e dedicada. Aquilo mexia muito com ele mesmo agora, aos 21 anos. -- Ela nem sequer olhou na minha direção, S/N! Ela continuou com a costura dela e, depois, quando terminei de tocar para ela, ela apenas perguntou se eu podia ir buscar meu irmão na escola! Ela não olhou na minha cara!
-- Oh, Pete... -- Você o abraçou de novo, deixando que ele deitasse a cabeça em seu peito. -- Sinto muito por isso... Sei que a música deve estar maravilhosa... Sua mãe é uma pessoa difícil...
-- E se o problema, esse tempo todo, for eu? E se eu for uma pessoa detestável? -- Ele ergueu o rosto para te encarar e você percebeu um lampejo de desespero transcorrerem os olhos azuis dele.
-- Não diga isso, Pete! Nunca! -- Você retrucou, intensificando seu olhar que, pela expressão dele, você percebeu que estava penetrando na alma dele. Você acariciou o rosto dele, lisinho, o que só apertou ainda mais seu coração: ele havia tido o cuidado de fazer a barba para ir se apresentar à mãe e... Ela o negligenciou, assim como havia feito muitas vezes antes. -- Você é a pessoa mais amável e sensível que eu já conheci... E não digo isso só porque sou sua namorada... Você só precisa aprender a lidar com sua raiva e com suas frustrações...
-- Eu... Obrigado, S/N... -- Ele respondeu, colocando a mão por cima da sua, ainda no rosto dele, a outra repousando sobre seu joelho, que ele aperta uma vez. -- Às vezes me pergunto se mereço realmente todo este carinho que você me dá...
-- Merece, sim... Pete, escute bem o que eu vou te dizer... -- Você se aproximou mais dele e, agora, segurava o rosto dele com as duas mãos, quase roçando a ponta de seu nariz na dele. -- Você é tão digno de ser amado quanto qualquer um à sua volta, está bem? Nunca duvide disso... Se as pessoas te tratam mal, então o problema é delas... Apenas, seja uma boa pessoa e saiba que sempre, sempre mesmo, eu estarei aqui para você, para te dar meu amor, ok?
Ele assentiu, emocionado, então te abraçou apertado, enterrando o rosto em seu cabelo.
-- Obrigado, S/N... Eu te amo muito... -- Ele disse de forma sôfrega, a voz abafada.
-- Eu também te amo, Pete... -- Você respondeu, escorregando a mão pela nuca dele. Ao se soltarem do abraço, você o lança um sorriso encorajador. -- Sabe, por quê você não toca para mim sua nova música?
Ele assentiu, parecendo tímido. Então, se levantou do sofá e foi pegar o violão dele que ele havia deixado ao lado da porta ao entrar. Então, se sentou ao chão e dedilhou as cordas para ver se estavam afinadas. Pigarreou.
-- Esta é uma música chamada "Sunrise"... -- Anunciou seu namorado, antes de começar a tocar de forma dedilhada e a cantar suavemente.
A música era maravilhosa e te deixou emocionada, principalmente pela intensidade dos sentimentos que Pete colocou no canto... Quando ele terminou, buscou seus olhos à procura de aprovação. Você sorriu para ele de forma genuína.
-- É linda, Pete! -- Você respondeu, a voz baixa e levemente falha devido sua emoção. Ele sorriu de volta e, deixando o violão no chão, voltou a se sentar ao seu lado no sofá, te puxando para que chegasse mais perto dele.
-- Que bom que gostou, querida... Significa muito para mim... -- Ele respondeu, segurando seu rosto com as duas mãos antes de te dar um beijo suave e calmo nos lábios, enquanto você se movimentava vagarosamente para ficar praticamente no colo dele, acariciando-lhe os ombros enquanto se beijavam.
Quando se soltaram do beijo, ele abriu um sorriso ladeado, quase zombeteiro, o que, claro, te fez soltar uma risadinha.
-- Você sabe que eu não perdi realmente a chave do apartamento, né? Foi tudo uma desculpa para poder passar a noite aqui com você... -- Ele admitiu, fazendo você rir de forma baixa de novo, enquanto delineava suavemente o traço do lábio inferior dele com seu polegar.
-- Você sabe que não precisa de desculpas para vir passar a noite comigo... -- Você respondeu, logo colando novamente seus lábios aos dele.
E então, tiveram uma noite muito agradável juntos. Pete adormeceu em seus braços enquanto você se ocupava em fazer carinho nos cabelos dele... Era tudo que ele mais precisava para se acalmar...
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Aaaaaaaaaaaaaaaah, eu estava precisando disso, não vou mentir (como se eu não escrevesse trocentas fanfics do Pete que eu não posto em lugar nenhum)... Esse episódio do Pete ter escrito "Sunrise" para a mãe dele e ela não ter ligado realmente é real (dona Betty não era uma mãe muito amorosa), claro que não sei qual foi a reação dele... Mas né, não deve ter ficado muito feliz, claro... Enfim, só um imagine para demonstrar meu amor por este homem... Logo mais, estarei voltando com os pedidos de vocês! Beijoooos!
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Too much, an imagine book! (Livro de Imagines - Astros do Rock)
FantasyEste é um livro de imagines feitos com astros do rock para você que gosta de sofrer por homem que tem idade para ser seu avô ou que já até bateu as botas, escritos por uma garota que gosta de sofrer por homem que tem idade para ser meu avô... Sobre...