Too much, an imagine book! (Livro de Imagines - Astros do Rock)

Ace Frehley #2

Agora estou atendendo ao pedido da Kirk_lover_hammet aquii! Sei que não é do Kirk Hammet kkkk mas espero que gosteeee <3 <3 <3

✨ 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐥𝐲, 𝐈'𝐦 𝐚 𝐌𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫! ✨

No ano de 1984, depois de muito drama e dificuldades, você estava comemorando seu primeiro dia das mães como mãe.

Acontece que, poucos meses atrás, você e seu marido, Ace, finalmente haviam conseguido adotar uma criança. Três anos atrás, com muito pesar, você descobriu que não podia engravidar, portanto, desde então, você e Ace conversaram e decidiram sobre a adoção. Porém, o processo de adoção foi quase tão impossível para vocês quanto engravidar de fato, pois a maioria das diretoras de orfanatos e assistentes sociais não consideravam um astro do rock adequado o suficiente para adotar um filho. 

Aquilo te deixou bem apreensiva, pois ninguém via o lado amoroso e cuidadoso de Ace, apenas o taxavam como doido ou drogado... Tudo por conta de seu trabalho com o KISS! Porém, vocês não se deixaram desanimar e persistiram, até que, finalmente, conseguiram adotar uma linda menininha de 7 anos chamada Lauren.

A adaptação não havia sido tão fácil como vocês imaginaram. Lauren, ou Laurie, como vocês a chamavam, era extremamente tímida e demorou muito para que se soltasse perto de vocês. Agora, porém, tudo parecia estar caminhando nos eixos...

Mas ainda haviam alguns poucos problemas...

Como já foi mencionado, aquele seria seu primeiro dia das mães e você sabia que, na escola de Laurie, os professores estavam preparando os alunos para fazer uma apresentação no fim de semana. 

Na sexta-feira, quando você foi buscar a garotinha na escola, percebeu que ela estava um tanto quanto amoadinha. Um pouco hesitante, você pigarreou e a lançou um sorriso pelo espelho retrovisor do carro, tendo em vista que ela estava sentada no bando de trás. Ela ergueu os olhinhos mas não esboçou nenhum sorriso.

-- Está ansiosa para a apresentação de dia das mães, Laurie? Sei que eu estou... -- Você comentou, soltando uma risadinha. A menina deu de ombros e voltou a fitar a janela do carro. Aquilo te deixou preocupada. -- O que foi?

-- Não sei se quero ir... -- Ela respondeu e aquilo apertou seu peito de um jeito que você mal conseguia explicar. Você já amava Laurie como sua filha, afinal, ela agora era sua filha, mas você temia que ela ainda não te visse ou te amasse como mãe. 

-- Por quê, querida? Aconteceu alguma coisa? 

-- As meninas da sala... -- Ela deu uma fungadinha e você percebeu que estava prestes a chorar. -- Elas ficaram rindo de mim... Disseram que eu não podia participar... Porque eu não tenho mãe...

Você ficou em choque com a resposta dela e perdeu a fala, sentindo um nó se formar em sua própria garganta. Pigarreou novamente para afastar as lágrimas e tentou responder sem que sua voz falhasse:

-- Isso não é verdade, Laurie... Eu agora sou sua mãe e Ace é seu pai... E nós te amamos muito, querida... Não ligue para o que os outros dizem... 

Mas ela apenas deu de ombros e continuou observando para fora da janela. Você decidiu deixá-la quieta, afinal, sabia o quanto estava sendo difícil para ela. Porém, aquela curta conversa havia deixado uma certa mágoa em seu próprio coração.

Pelo resto do dia, você deixou Laurie em paz no quarto dela e, de noite, quando chegou em casa, Ace te encontrou aos prantos na cozinha, sentada à mesa com um lenço de papel numa das mãos e uma caneca de chá na outra. Ele se aproximou de você com aquela expressão preocupada e se abaixou ao seu lado.