Este é um pedido da ziamky que já havia me pedido antes e só agora estou fazendo, então, mil perdões e espero que goste! <3 Também dedico este capítulo à minha amiga LyneMewMew que também tinha me pedido um imagine do Mick e eu acabei não fazendo (DESCULPA TAMBÉM, AMIGA)... <3
✨ 𝐇𝐨𝐩𝐞𝐥𝐞𝐬𝐬𝐥𝐲 𝐃𝐞𝐯𝐨𝐭𝐞𝐝 𝐓𝐨 𝐘𝐨𝐮 ✨
O ano é 1962. É domingo à noite. Você está concentradíssima fazendo um de seus trabalhos para a faculdade, já que o prazo de entrega era para o dia seguinte... "Você aproveitou seu sábado, S/N, agora arque com as consequências e faça o trabalho de última hora", a vozinha chata de sua cabeça diz. Na vitrola, um disco de Chuck Berry soa para tentar sufocar a vozinha (e também porque, incrivelmente, você se concentra melhor com música).
De repente, o telefone da sala toca. Você suspira, irritada por ter sido interrompida... Quem poderia ser uma hora daquelas? Assim que você pega o telefone e ouve a voz do outro lado, se arrepende na hora por ter atendido.
Era Mick, seu melhor amigo. Então, qual o motivo de tanto arrependimento? Ele estava bêbado e, bem, você já sabia onde aquilo iria (não era a primeira vez que acontecia e muito provavelmente não seria a última).
-- S/N, por favor, eu preciso de você... -- Ele choraminga do outro lado da linha e você revira os olhos, tentando manter-se paciente.
-- Mick, pare com isso, tudo que você precisa é parar de beber! -- Você responde, lembrando-se da última vez que isso aconteceu, na semana passada.
-- Eu só bebi para tentar me esquecer da sua rejeição... -- Ele responde, a voz arrastada e irregular. Começou a ladainha...
Você sabia que Mick era apaixonado por você já havia um tempo. Geralmente, sóbrio, ele era mais discreto quanto a isso, apenas algumas indiretas discretas, mas, bêbado, a história era outra. E sim, você o havia rejeitado na semana passada, assim como havia feito todas as outras vezes. Você o ama demais, afinal, ele é seu melhor amigo (e pode até ser que, vez ou outra, você se pegue pensando como são lindos aqueles romances clichês entre melhores amigos), mas é justamente por isso que você o rejeita... É necessário diferenciar as coisas, você sempre o diz.
-- Mick, por favor... -- Você pede, massageando a própria testa, sentindo-se mais cansada do que a dois minutos atrás.
-- Não, S/N, você sabe que eu te amo... -- Agora a voz dele parece mais embargada. Ah, pronto... Ele começou a chorar!
-- Michael, você precisa parar com isso... -- Você o repreende, mas o choro dele não cessa, o que te faz revirar os olhos. -- Ok, eu chego em cinco minutos...
Você desliga o telefone e pega sua bolsa. É isso que você faz toda vez, ir até a casa dele, verificar se ele está bem, dar o seu sermão, colocar ele na cama, voltar para sua casa e esperar que ele esteja melhor no dia seguinte.
Seu apartamento fica na mesma rua do de Mick, apenas a quatro prédios de distância. Portanto, menos de cinco minutos depois (como você havia prometido) você se vê deixando o vento frio da noite e subindo os lances de escadas até o andar habitado por seu amigo.
Você ergue o tapete e pega a chave que ficava escondida ali. Ao abrir a porta, o cheiro fumacento de cigarro quase te derruba e, avançando um pouco mais, você finalmente enxerga Mick, deitado no chão com os pés em cima do sofá, cantando de forma arrastada e sofrida a música de Billie Holiday que soa da vitrola, um cigarro numa das mãos e uma garrafa de cerveja barata na outra (tal como outras vazias espalhadas pelo chão). A imagem até te deixa com um aperto no coração, principalmente por saber que você é que o deixava naquele estado.
Então suspirando, você se aproxima, sentando-se no sofá, ao lado dos pés descalços dele, inclinando-se para frente com ar sério.
-- Mick... -- Você chama e ele para de cantar, te olhando com os olhos turvos e molhados. Você percebe que ele só havia percebido sua presença naquele momento.
-- S/N, por que você não me ama? -- Ele pergunta de forma doída, erguendo-se um pouco nos cotovelos para observar melhor seu rosto. Você desvia os olhos e nega com a cabeça, mordendo o lábio. Estava ficando cada vez mais difícil se auto controlar diante das crises de Mick. -- Me fala! O que há de errado comigo?
-- Mick, por favor, pare com isso! Por favor! -- Você pede, sua própria voz soando embargada. Ele senta-se agora, dobrando as pernas, acendendo sem jeito mais um cigarro.
-- Não! Diz pra mim! O que eu preciso fazer pra que você me ame?! -- Ele soa angustiado, erguendo-se sobre os joelhos e apoiando-se no sofá, chegando mais perto de você, que não consegue olhá-lo nos olhos. Ele toca seu rosto com a mão trêmula para que você erga os olhos. -- Eu te amo tanto, S/N... Eu só queria que você me amasse...
Você pega a mão dele que ainda está em seu rosto, e a aperta antes de tirá-la dali.
-- Eu amo você, Mick, amo demais! Justamente por isso não posso suportar a ideia de perder sua amizade... Se tudo der errado entre a gente, provavelmente arruinará nossa amizade para sempre, e isso é algo que não quero nem imaginar... -- Você admite, uma lágrima escorrendo por sua bochecha. Seus olhos encontram os de Mick e ele parece desesperado. Você consegue perceber uma faísca de lucidez neles.
-- Eu nunca deixaria isso acontecer! Você é a pessoa mais importante da minha vida... E eu quero você comigo pra sempre... Se tudo der errado, o que vou fazer de tudo pra que não aconteça, eu te prometo por tudo desta vida que eu não deixarei de ser seu amigo! Nunca! -- Ele responde de forma intensa e soando menos alterado pelo álcool do que antes. Ele segura seu rosto novamente e limpa as lágrimas. -- Me deixe tentar, por favor...
-- Ah, Mick... -- Você responde, angustiada, sem se segurar, agarrando o pescoço dele e se inclinando para abraçá-lo, enterrando seu rosto no pescoço dele. Ele retribui de pronto, enlaçando os braços ao redor da sua cintura. -- Por que você dificulta tanto as coisas pra mim? -- Você pergunta de forma sussurrada num quê de bom humor entre a ansiedade. Ele ri de forma anasalada.
-- Porque eu te amo... -- Ele responde, subindo e descendo as mãos por suas costas. Você sabia, esse tempo todo, que também o amava, só nunca havia se permitido pensar sobre isso... Até aquele momento.
-- Você promete que não vai deixar de ser meu amigo se tudo for por água abaixo? -- Você pergunta, afrouxando um pouco o abraço apenas para conseguir olhá-lo nos olhos. Ele sorri, assentindo com a cabeça (que, levando em conta o estado embriagado dele, não se mantinha parada de jeito nenhum).
-- Eu prometo, S/N, por tudo! -- Ele responde num tom entre o perfeitamente audível e o sussurro. Então, dizendo isso, ele procurou seus lábios com os dele e você se permitiu beijá-lo.
Foi algo puro e inocente, quase como se fossem dois pré-adolescentes dando o primeiro beijo. Mas foi lindo e cheio de sentimento, tão intenso que te fez pensar o porquê de não ter se entregado a ele antes...
E aquela foi a primeira vez que você não seguiu seu protocolo de sempre, com seus longos e sérios sermões e suspiros cansados por todo o percurso até sua casa. Na verdade, a partir daquele momento, tudo ficou diferente... Você não diria mais fácil, mas ao mesmo tempo mais desafiador e mais leve... Você sentiu que finalmente estava onde deveria estar.
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Oioioi! Antes de tudo, queria dizer que eu SURTEEEEI com essa foto que coloquei na capa... Nunca tinha visto e achei a coisa MAIS FOFA! Segundo, quero me desculpar de novo por não ter feito o pedido de vocês ainda da outra vez, mas espero que gostem! Hoje é o dia mais corrido para mim, então não irei conseguir postar outro imagine... Talvez amanhã... Mas é isso, beijão pra todos e todas! <3 <3 <3
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Too much, an imagine book! (Livro de Imagines - Astros do Rock)
FantasyEste é um livro de imagines feitos com astros do rock para você que gosta de sofrer por homem que tem idade para ser seu avô ou que já até bateu as botas, escritos por uma garota que gosta de sofrer por homem que tem idade para ser meu avô... Sobre...