7° Capítulo

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Dul: Pois pare de tentar. Me acho perfeita do jeito que sou. Estou feliz e isso que deveria lhe importar.

Annie: Dul (se aproximou dela e sentou ao lado da mesma) As pessoas te classificam como arrogante, e você é arrogante. O Poncho te chama de víbora, a Mai de cobra.  E tudo que você faz sobre isso é continuar nesse seu egocentrismo, e nessa mania de se achar melhor que todos.

Dul: eu não me acho melhor do que eles. Eu sou melhor que eles. Quanto ao Poncho, ele é um estúpido, e a Maite é uma invejosa (disse seca) Eu não ligo para o que as pessoas pensam de mim. Eu sou só eu.

Annie: Eu sei que você não é assim ( a olhou nos olhos) eu sei que ai no fundo, ainda existe aquela Dulce de onze anos atrás (acariciou o rosto dela)

Dul: Aquela Dulce, era um tola. Não passava de uma garota estúpida e sonhadora. Ela morreu depois que aquele homem dilacerou sua vida.

Annie: Dul esquece o passado viva o presente, sim? Você tem uma conta bancária que dá para umas quatro gerações da nossa família, tem um marido lindo que te ama. Pelo menos uma vez na vida tenta ser feliz.

Dul: Eu já te disse, sou extremamente feliz. tenho dinheiro e isso já basta.

Annie: Não basta e você sabe. Dinheiro não tráz felicidade. Dulce dê valor ao que você tem agora, antes que seja tarde de mais.

Dul: Como?

Annie: Quero dizer que, a base da felicidade é o amor, e isso você tem de sobra. A começar pelo marido excelente que tem em casa. Sei que as circunstâncias de seu casamento não foram as melhores. Mas, ele te ama e muito mais do que eu imaginava. Só que amor não vai sustentá-lo para sempre Dulce, ele precisa de você. Seu adultério está o matando.

Dul: Eu não pedi que fosse tolo e se apaixonasse. Se ele está tão cansado assim, que peça o divórico ( Deu de ombros) Eu o odeio tanto.

Annie: Você não o odeia, eu sei que não, e você também sabe. Por que ainda está com ela se não o suporta? Sabe, você pode pedir o divórico.

Dul: Ai Anahí eu vou embora. (Desconversou)  Você não está muito bem. Só porque vive nesse poço de diabetes que é o seu casamento, não significa que eu deva ter um também (Fez cara de nojo) Nos vemos depois, te amo, Bye ( Agarrou sua bolsa e atravessou a porta.

Annie: Eu também te amo, minha irmã (Suspirou frustrada)

E lá se foi mais uma tentativa de mudar o jeito de irmã. De resgatá-la da amargura que era aquela vida que a mesma levava.

***

Dulce estava saindo da loja da irmã, quando novamente, outro impacto de frente ao seu corpo lhe ocorre. Eita, que o mundo ta girando ao contrário para essa mulher.

Dul: Mas que droga! Todo mundo resolveu se esbarra em mim hoje

Xx: Oi pra você também, cunhadinha (disse irônico)

Dul: Ah tinha que ser.

Poncho: O que faz aqui, Dulce?

Dul: Não que seja de sua conta, mas eu vim visitar a minha irmã. Algum problema? Vai proíbi-la de falar comigo?

Poncho: Jamais faria isso. (deu de ombros) Posso fazer uma pergunta?

Dul: Não sei porque ainda paro pra ouvir essas idiotices. Mas anda rápido, pergunte.

Poncho: Você e a Annie tem o mesmo sangue?(Dulce bufou. Por que diabos todos tinham mania de fazer essa pergunta?) Porque juro que se Annie tivesse o sangue do Satanás que você tem, eu nem chegaria perto dela.

Dul: As pessoas não são iguais neh? Essa é a graça do mundo, e a sorte de outros homens de não serem todos iguais a você  (Sorrir sem vontade)

Poncho: Sorte neh? Já pensou se todas fossem tão estúpidas quanto você? Eu estaria sozinho até agora.

Dul: Pena, que a minha irmã não teve sorte e acabou casando-se com você

Poncho: O mesmo digo ao pobre Chris.

Dul: Sai da minha frente, Alfonso. Meu tempo é curto e precioso demais pra gastar com gente da sua laia.

Poncho: Só toma cuidado Dulce. As pessoas não estão acostumadas a ver cobra no shopping.

Dul: Também não estão acostumadas a verem um jumento, e olha só você está aqui. E eu não estou te julgando.

Poncho: Espero que engasgue-se com o próprio veneno.

Dul: Ta ok. Mas não se preocupe, eu deixo um pouco dele pra você (sorriu irônica) Estúpido  (saiu)

Poncho: Mau caráter (entrou na loja da esposa)

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