Assim que adentrou a mansão, foi recebido com uma almofada que acertou-lhe o rosto. Logo conseguiu ouvir a gargalhada da filha.
Chris: Por que fez isso? (atirou a almofada de volta nela que soltou um gritinho )
Valentina: não poderia ter chegado mais cedo? Ela acabou de sair (se refriu a mãe)
Chris: Eu percebi. (sentou-se ao lado da filha)
Valentina; Reage papai, ficar ai lamentando-se não vai te dar a mamãe de volta (aconselhou).
Chris; Você fala como se soubesse das coisas.
Valentina; É claro que sei. Mamãe falou que pra você tê-la de volta terá que reconquistá-la.
Chris; ela falou? (perguntou com certo entusiasmo) o que mais ela disse?
Valentina: Você acabou de dizer que eu não sei de nada (levantou-se) agora se vira sozinho, e trate de pensar rápido, por que eu não aguento mais o sorriso falso da mamãe. (foi para cozinha)
♫ Do outro lado da Cidade ♫
Dulce Olhava uma foto de Christopher. Por que era tão difícil perdoar? Por que toda vez que pensava na possibilidade de estar com ele novamente, as frias palavras que lhe dissera no estacionamento da clínica retornavam-lhe a mente?
Christopher havia perdoado quando ela precisou de perdão. Ao longe parecia tão simples ignorar ligações e e-mails, mas cada vez que excluía cada mensagem que ele lhe mandava, era como se tivessem arrancando parte de si.
Muitas vezes respondeu. Porém, quando estava prestes a enviar , a magoa a atingia e tornava a deletar cada palavra. Aquilo já estava a pondo louca. Agora sim, compreendia o quão difícil fôra para Christopher perdoá-la, depois de tudo que aconteceu.
Agora entendia porque ele a ignorou até o ultimo momento. Talvez porque todas vezes que a mirava, na sua mente passava-se a traição. Mas porque diabos ela não conseguia retribuir o favor que ele lhe fizera, perdoando-a?
Esses pensamentos lhe agoniavam. Era como se o ar faltasse em seus pulmões, era um dor profunda, como se cada parte do seu corpo estivesse sendo arrancada da forma mais cruel possível. Agora compreendia o quão difícil é amar.
♦♦4 meses depois♦♦
4 meses longos e difíceis, se passaram. Muito tempo desde toda a confusão do exame. Porém mesmo com todo dinheiro do Mundo a justiça continuava lenta e o processo contra Maite e Caio ainda não ficará pronto.
Dulce agora vivia em viagens, assim evitava Christopher. Conheceu algumas pessoas, até tentou um novo relacionamento em um dos seus passeios pelo mundo. Porém em nada deu, Christopher continuava lá e o pior sem previsão para sair, ele continuava ocupando cada canto de seu ser.
Por outro Lado, Christopher estava se tornando um louco. Mais da metade dos seus dias, era dedicado a maneira de tê-la para si novamente. Ele estava disposto a conseguir, ele não queria mais ninguém a não ser ela. Amor, desejo, obsessão, toda essa adrenalina de sentimentos habitava em seu corpo. Não pensava em outra pessoa a não ser Dulce. Não se importava que o chamassem de doente, ele só queria está com o amor de sua vida.
Valentina, divertia-se com a loucura do pai, torcendo para que tudo desse certo. Sentia falta da mãe, a mesma mal parava em casa. Os momentos que tinham juntas diminuíram gradativamente. Dulce procurava se encher de trabalho e as viagens ficavam mais e mais freqüentes, deixando a garota com a Tia. Ela não culpava a mãe, sabia que a mesma fazia isso para não deparar-se com a confusão de perdoar ou não Christopher. Por isso a pequena Valentina torcia para que uma das idéias do pai desse certo, e finalmente teria sua mãe de volta.
***Shopping 10:00am***
Any: Continuo sem entender o que você quer comigo Christopher. Ainda são dez horas, e eu estou morrendo de sono.
Chris: preciso que me ajude a escolher o mais perfeito anel da joalheria.
Any: O que você pretende fazer?
Chris: Eu vou pedir a Dulce em casamento. (Pronunciou decidido decidido e Any cuspiu o café)
Any: COMO?
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Aprendendo A Dar Valor
FanfictionQuando casou-se com Dulce Saviñón, Christopher sabia no que estava se envolvendo. Ela era fria, egoísta, egocêntrica e completamente maldosa. Ele nunca tinha visto uma mulher tão intocável, autoritária e... fascinante. Havia algo sobre Dulce que o i...