179° Capítulo

3.4K 200 136
                                    

Um mês se passou. Com agonia, lágrimas, dores. Mas enfim se passou. A Única melhora no quadro de Valentina, foi ter saído da UTI. Os remédios foram diminuídos, mas ela parecia incapacitada de despertar.

A rotina de Dulce era ir ao hospital e ser barrada antes mesmos de chegar a sala de espera. Sim, ele havia transferido a menina de hospital, assim que o quadro dela "melhorou". Era tudo bem difícil. Por que ninguém entendia que ela estava arrependida? Por que ninguém entendia que ela era mãe e estava sofrendo?

Christopher piorava a cada dia, o homem parecia possuído. Obcecado pela filha, ele não saia daquele hospital, as vezes era obrigado por Maite e Camila a tomar banho. Dizia que a qualquer momento sua menina iria acordar e ele não estaria ali para vê-la. Para dizer que o sofrimento acabou.

A maré não estava a favor de ninguém. Era necessário ser forte.

***

Annie: Dul, todos os dias você vem aqui sempre recebe o mesmo não. Eu a vi ontem, ela está consideravelmente bem. Não se martilize apenas vá para casa.

Dul: Annie, você é mãe. Depois da mamãe você é a única pessoa que pode me entender. Eu preciso ver a minha filha. Nem que seja por dois minutos. Eu só preciso saber que ela está respirando.

Annie: E o que você acha que vai acontecer de diferente hoje? Assim que você chegar naquelas portas os seguranças irão pedir pra você se afastar.

Dul: A Mai disse que deu um jeito de tirar o Christopher do hospital. Ele e aquela nojenta (fez cara de nojo ao lembrar de Camila)

Annie: Está enganada. A Camila é um amor de pessoa.

Dul: E você não inventa de se bandear pro lado dela Anahí. Eu arrebento a mão na tua fuça.

Annie: Me ame menos maninha, bem menos (bateu nela de leve)

Dul: Ali está a Mai. (Saiu do carro junto com a irmã) Tem que ser hoje (suspirou)

~••~

Mai: Você não pode demorar. Christopher foi apenas tomar banho e comer alguma coisa. Camila disse que fez ele dormir um pouco. Mas Chris não larga desse hospital e já já tá batendo aqui.

Dul: Camila? (Extranhou o fato da mulher estar lhe ajudando)

Mai: Eu te disse que ela era só uma amiga.

Dul: Tanto faz (deu de ombros) Me leve até minha filha Mai. Por favor.

Já haviam passado pelos seguranças. Maite tinha dado um jeito de distraí-los para que Dulce entrasse. Era a sua única chance, levando em conta que Christopher estava no hospital todos os dias.

Mai: Aqui (parou na porta do quarto) Deixe o seu celular ligado. Eu vou lhe dá um toque quando Christopher chegar.

Dul: Obrigada Mai, por tudo. (Abraçou a ex cunhada)

Mai: Eu sempre vou te ajudar. Essa é minha dívida com você depois de tudo (retribuiu ao abraço) Agora vá. Só, fica calma. Ela está um pouco diferente.

Aprendendo A Dar Valor Onde histórias criam vida. Descubra agora