Aprendendo A Dar Valor

85° Capítulo

A garota estava desmaiada na cama. Havia sangue em suas roupas e na cama. Ao chegar mais perto Dulce percebeu que o sangue vinha dos pulsos e em uma das mãos da garota, havia um a navalha

Dul: não, não, não! Meu amor não faz isso comigo. Fala com a mamãe por favor, minha filha acorda(chorava desesperada) Valentina não faz isso comigo, acorda princesa, acorda minha filha. Eu te tiro do castigo, faço tudo que quiser, só abra os olhos pra mim amor. ( ao tocar a pele da menina seu coração disparou, ela estava gelada) Oh meu Deus não...DANIEL, DANIEL (gritou por um dos seguranças)

Daniel: Dona Dulce o que houve? (perguntou de olhos arregalados ao deparar-se com a cena)

Dul: leve-a para o carro vamos para o hospital imediatamente (foi ate o closet da menina, pegou todos os documentos da mesma.)

Quando retornou ao quarto, a segurança já tinha saído a cama da garota estava lavada em sangue o que fez a chorar mais ainda

Descendo as escadas apressadas Dulce pegou sua bolsa e quando ia saído..

Glória: senhora o que ta acontecendo?

Dul: a Valentina.. cortou.. os... pulsos (disse entre soluços)

Glória: O meu deus (murmurou horrorizada)

Dul: ligue para minha irmã e peça para ela ir os mais rápido possível para o hospital central, por favor ... Logo depois retire toda roupa de cama da Valentina e queime-as .

Glória: sim senhora

Dul: tchau glória (sai apressada)

♦No hospital♦

Dulce já estava extremamente nervosa. Estava ali á meia hora e ninguém trazia informações de sua pequena... Só Deus sabia o quanto estava arrependida de ter falado tudo aquilo. Agora sua filha estava lá entre a vida e a morte por uma coisa que ela poderia ter evitado.

Any: vim o mais rápido que pude (disse entrando na sala de espera reservada) O que aconteceu?(Dulce jogou-se nos braços da irmã onde se põe-se a chorar mais)

Dul: a minha filha Any, o meu bebê (fungou afastando-se do abraço e jogando-se numa poltrona)

Any: o que eu tem ela? Dulce por favor me diz, eu to preocupada. Glória não me disse nada, talvez para ão me preocupar, mas pelo que vejo foi grave.

Dul: Valentina cortou os pulso (apoiou a cabeça nas mão) tinha muito sangue Any, muito. Era sangue da minha filha Any, e se ela morrer?

Any: Por Deus (arregalou os olhos) fica calma Dulce, esse é o hospital mais caro da cidade ela vai ficar bem.

Dul: tudo culpa minha. Se eu não tivesse deixado-a de castigo. Nós brigamos de novo, pelo comportamento dela. Acho que peguei pesado.

Any: você só agiu como boa mãe que é. A Valentina só fez isso para se livrar da dor que sente.

Dul: dor que só foi causada por mim. Eu sou um monstro. (Sentir-se apoiando a cabeça das mãos, permitindo choro livre)

Any: você não é ( consolou-a)

Dul eu... (foi interrompida pelo médico que adentrou a pequena sala) e então? (perguntou receosa)

Médico: olha srt° Saviñón, as notícias não são tão boas. Peço que fique calma. Uma esquipe muito responsável está cuidado do caso de sua filha.

Any: fala logo de uma vez, não vê o estado em que minha Irmã está ? (reclamou)

Médico: bem , Valentina perfurou duas veias uma em cada pulso. Veias extremamente importantes por isso ela perdeu muito sangue, os cortes foram feitos na vertical, o que facilita muito, e torna a morte muito mais rápida (Dulce sentia seu coração diminuir a cada palavra) A quantidade de plaquetas dela esta muito baixa. Ela precisa de uma transfusão sanguínea urgente. Infelizmente no nosso banco sanguíneo só achamos uma bolsa compatível e necessitamos de duas ou mais. Caso contrário ela pode...

Dul: por favor não termina essa frase. (Rogou)

Any: que tipo de sangue?

Médico: tipo O Positivo. Acho que a srt.Dulce pode ser compatível. Sugiro que o pai da criança também faça o teste de compatibilidade. Quanto mais pessoas melhor (orientou) Se me dão licença (retirou-se)

E mais uma vez Dulce desabou-se em lágrimas

Any: Dul você tem o número do Caio?

Dul: para quê?

Any: para ele fazer o teste (disse receosa) eu sei que ele não é uma pessoa muito confiável, tampouco o melhor pai do mundo, mas toda ajuda será bem vinda.

Dulce assentiu tristemente.

*do outro lado da cidade*

Chris: aiii (levou a mão ao peito ao sentir uma pontada)

Christopher tinha estado desconfortável na maior parte do dia, uma angústia o atormentava.

Poncho: o que houve Christopher?

Estavam na empresa de Christopher resolvendo algumas pendências.

Chris: não sei uma pontada estranha. Um pressentimento ruim. Na verdade desde que acordei tenho estado incomodado.

Poncho: iii não gosto de brincar com essas coisas (disse medroso)

Chris; eu também não. Mas tem alguma coisa acontecendo.

Poncho: tipo... (seu telefone tocou) um minuto.

◘◘◘ Ligação on ◘◘◘

Poncho: fala meu amor.

Any: Poncho vem pro hospital por favor (pediu angustiada)

Poncho: hospital? Aconteceu alguma coisa com você ou com Sophia? (perguntou preocupado)

Any: Não estamos bem. Aconteceu com a Valentina

Poncho: Valentina? (Christopher o mirou com os olhos tensos)

*continua*