116° Capítulo

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Dul: Desça Valentina. (Encarou a filha)

Valentina: Mas, mamãe...

Dul: Desça Maria Valentina. (Repetiu entre dentes)

Valentina: É que eu...

Dul: EU MANDEI VOCÊ DESCER. ( Descontrolou-se. A menina assentiu assustada, diante da mirada fria da mãe) Ligue para seu pai, e peça pra que ela venha nós buscar.

Valentina: Sim senhora ( diz num sussurro e sai do escritório)

Dul: Anahí, como pôde? ( se virou pra irmã)

Any: Dulce eu...

Fernando: Dulce ela não tem culpa de nada. Eu que....

Dul: Eu dirigir a palavra a você? Lave bem sua boca antes de ousar pronunciar meu nome ( diz amargamente) Eu já estou indo, sua presença me enoja. Aliás eu espero que você suma logo, logo. (Pisando forte, sai)

Any: Vai ser dificil Pai (suspira)

Fernando; Eu vou tentar. Eu preciso tentar...

*Com Dulce*

Saiu da loja as pressas. Por Deus não podia acreditar, não via Fernando a anos, na verdade desde que ele a forçou a se casar com Christopher. Tantas coisas aconteceram desde então. mas ela nunca iria esquecer o olhar profundo e maldoso do "pai"...

Chegando a saída do Shopping ela encontrou Chris. Ele mirou com semblante preocupado, vendo a forma que ela andava apressadamente.

Chris: O que aconteceu? A Valentina falou por alto sobre o avô dela.. que avô?

Dulce o abraçou fortemente sentindo-se segura a partir do momento que Chris retribuiu ao abraço. Ele afagagou os cabelos dela, sem saber exatamente o porque dela estar daquela maneira. Ele a conhecia, sabia quando ela estava nervosa.

Dul: O Fernando está aqui (sussurrou)

Chris: Fernando? Fernando Saviñón? O seu pai? (arregala os olhos)

Dul: Ele não é meu pai Chris, nunca foi. Mas sim, aquele desgraçado está no México, aqui no Shopping. Estava conversando com a nossa filha, ele teve coragem de tocar na nossa filha (cerrou os dentes) Vamos pra casa, não quero permanecer no mesmo ambiente que ele.

Christopher parou para mirá-la nos olhos e assustou-se com o que viu, parecia a Dulce de anos atrás, a Dulce que ele casou-se. Ela tinha a máscara de mulher forte, mas ele podia decifrar seu olhar. Estava angustiada, nervosa e tinha medo, muito medo.

Dul: Não diz nada por favor. Só vamos para casa. (saiu na frente dele em direção ao carro, onde Valentina os aguardava)

Valentina: Mãe, por que você não gosta do Vovô? Ele parece ser legal, e você o tratou tão mal.

Dulce permaneceu quieta, apertando o banco do carro. Christopher mirou a filha através do espelho. Não podia culpa-lá, estava apenas curiosa

Valentina: Mãe, poderia parar de bancar surda e me responder (Dulce continuou calada) Mãe responde. Mãe o que você tem contra ele? (Dulce continuou calada) Mãe o que ele......

Dul: CALA A DROGA DESTA BOCA GAROTA. MAS QUE INFERNO (gritou descontrolando-se)

Christopher a mirou repreendendo-a com o olhar. Valentina calou-se e aproveitando que o pai parou no semáforo ainda perto do shopping, desceu do carro batendo a porta com força.

Dulce desceu do carro, sendo seguida por Christopher.

Dul: Onde você pensa que vai? (Perguntou seguindo a garota)

Valentina: Eu não penso que vou, eu vou. Vou pra casa da tia Annie. ( dá as costas pra mãe e continua a andar)

Dul: Ah mas não vai mesmo ( corre até a menina a pegando pelo braço com força) Ouça bem, EU sou sua mãe, VOCÊ tem que me obedecer. Você não vai pra casa da sua tia, e eu não te quero perto do Fernando.

Valentina: Me solta, ta me machucando. ( pediu com voz falha. As unhas de Dulces estavm cravadas em sua pele, causando-lhe uma dor insuportável) Eu fico perto de quem eu quiser. (Enfrentou a mãe)

Dul: Não, você não se governa, você ainda é menor de idade, e mora na minha casa. Portanto eu decido a suas companhias entendeu? (A garota não respondeu) VOCÊ ME ENTENDEU MARIA VALENTINA?(gritou apertando com mais força o braço da menina)

Ali naquele momento Valentina não teve outra reação, a não ser chorar.

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