12° Capítulo

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Christopher sairá de sua casa transtornado, indo para o único lugar onde sabia que as lembranças de Dulce seriam massacradas. Costurava pelo trânsito inerte, não importando-se com os acidentes que poderia causar.

Levando menos tempo que o necessário, ele chegou a casa da irmã. Logo seu automóvel foi reconhecido e ele cortou o gramado na mesma velocidade, estacionando de qualquer forma, ele deixou o veículo.

Mai: Christopher! (Ela despontou na porta quando virá o irmão chegar)

Chris: Você tem conhaque? (Perguntou frio)

Mai: Tenho, mas...

Chris: Pois eu vou precisar de uma garrafa cheia (Ele entrou em sua antiga casa)

Mai: Que merda aconteceu? (Questionou, confusa)

Chris: Acabou Mai. A droga daquele casamento acabou, chega, cansei. De por mim Dulce vai pro inferno! (Fez caminho até a sala)

Onde encontrou Anahí que o encarava completamente corada. Obviamente ouvirá o inicio do dialogo.

Annie: O que houve dessa vez?

Mai: Não está claro? Aquela vadia pôs as garras de fora mais uma vez.

Annie: Maite! (Repreendeu) Christopher, não é o caso de...

Chris: É o caso de pedir divórcio (Foi até o recanto e serviu-se de conhaque)

Virou toda a bebida em somente um gole, esta descerá rasgando, mas ele não ligou, ele estava entorpecido.

Lembrou-se da noite que tiverá com sua esposa e do sorriso dela ainda esta manhã. Mas logo os pensamentos foram tomados pela imagem dela aos beijos com outro homem e o odio voltou a lhe dominar.

Mai: Por Deus, Christopher! (Gritou)

Só agora ele notará que havia apertado o copo com tanta força que este havia quebrado, sua mão estava ensanguentada.

Chris: Inferno! (Urrou)

Mai: Eu vou pegar o kit de primeiros socorros (Desapareceu corredor a dentro)

Annie: Pode contar o que houve?

Christopher retirou a blusa que usava e usou para estancar o sangue que escorria em sua mão. Suspirando ele caminhou até uma das poltronas e sentando-de de frente para a amiga e agora ex-cunhada, começou:

Chris: Eu fui na Fashion Empire DM como você me pediu. E quando eu cheguei no escritório dela, ela estava aos beijos com o amante ( Cerrou os olhos ) Eu saí de lá destruído, e voltei pra casa para pegar minhas coisas. Tivemos a maior discussão de todo o casamento, e ela disse que me amava. Eu tive vontade de bater nela Annie. Ela acabou comigo.

Annie: Eu sinto muito (Sussurrou)

Chris: Por que ela é assim, Annie? O que eu fiz para ela? Por que odiar-me tanto?

Anahí moveu-se desconfortável. Deveria contar o que fez da sua irmã o que ela é agora?

Annie: É complicado. Tem haver com a morte da nossa mãe e a relação dela com nosso pai. Eu não sei se devo.

Mai: Pois deve, após um ano e meio de tanta merda jogada sobre sí. O mínimo que o Christopher merece é uma explicação (Retornou com o Kit em mãos)

Sentando-se no chão segurou a mão do irmão mais novo, e começará a limpar o ferimento.

Anahí puxou uma boa quantidade de ar, antes de começar:

Annie: Meus pais sempre desejaram ter filhos. A propósito esse era o fim o casamento deles gerar herdeiros ( Suspirou) Era um casamento arranjado, meu pai não se dava bem com meu avô, seu pai. E por vezes tentará fugir, numa esperança de livrar-se de vez de meu pai e ter uma considerável fortuna. Meu avô propôs que papai se casasse com a filha de um de seus amigos.

Chris: Exatamente como agora (Sussurrou)

Annie: Quase isso. O problema era que minha mãe não conseguia engravidar. E foi só depois de muitos tratamentos, que eu fui gerada. Foi de risco, várias ameças de abortos, mas por fim, ela conseguiu. Dois anos mais tarde, ela descobrirá que estava grávida, mais uma vez. Logo nos primeiros meses fôra diagnosticado que era um gravidez precária que seria quase impossível chegar ao fim. E que se chegasse, ela precisaria decidir entre a vida dela e a do bebê.

Mai: Se ela soubesse o que a filha se tornaria, com toda certeza teria escolhido sua própia vida.

Annie: Ela foi forte (Ignorou o comentário maldoso da amiga) Decidiu ir em frente com a gestação. O que gerou muitas brigas no casamento, papai não aceitava, ele queria que ela abortasse, mas mamãe seguiu firme. E assim que a Dulce nasceu, ela se foi. (Limpou a lágrima que desceu por sua face) Papai ficará transtornado, quebrou praticamente todo o escritório. E gritava aos quatro ventos que a Dulce era uma assassina. Sua ira era tanta que ele sequer quis preparar o funeral de minha mãe.

Annie: Papai você não vai ver a minha irmã ?(Perguntou a garotinha)

Fernando: Não meu Amor. A Dulce não faz bem a ninguém. Ela matou a sua mãe.

Annie: Matou? Mas ela é tão pequenina (Questionou com os olhinhos curiosos)

Fernando: Sim meu amor. Por culpa da Dulce a sua mãe morreu (disse rancoroso)

Annie: É mentila. A mamãe disse que a Dulce não ia fazer mal pla ninguém (Choramingou relembrando as palavras da mãe)

Fernando: Você vê a sua mãe por aqui? Não! Sua mãe não vai voltar jamais, e a culpa é toda daquele bebê estúpido.

Annie: Pla onde a mamãe foi? (Mirou ao pais confusa)

Fernando: Annie vai pro seu quarto, e eu não quero você perto daquela pequena assassina. Eu ainda não decidi o que fazer com aquela pequena aberração (Ele disse frio e a garota obedeceu)

Annie: Isso foi somente uma degustação do que viria acontecer com a mais nova Saviñón.

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