Dulce chegou em casa, quando o sol já estava se pondo. Christopher não estava, e ela agradeceu aos céus por isso. Logo fôra avisada pelos empregados que tinha alguém a sua espera.
Arrancando os saltos que lhe machucavam o pé e os largando no hall, ela apressou-se para a sala. Onde seus primo lhe aguardava. Não pensou duas vezes antes de correr até ele gritando:
Dul: Christian! (Pulou em seu colo)
Amava ao seu primo de forma tamanha. Estes sempre fôra seu irmão mais velho, seu melhor amigo ou qualquer outra coisa que ela precisasse, em qualquer lugar
Christian: Hey minha Maria (a apertou em seus braços)
Dul: Assim você vai me deixar toda amarrotada ( sentou-se no sofá ao lado do primo) Até que fim lembrou que tem uma prima que estava morrendo de saudades. Depois que começou a namorar, aquela lá (se referiu a Mai com nojo) você esqueceu, de mim (fez bico)
Christian: Ei Dul não é assim. Eu estava muito ocupado. Surgiram casos complicados lá no escritório e eu não pude negar ajuda aos meus clientes (Lembrou-se da complicação em sua vida de advogado) Não esqueci de você ok? E o nome da minha namorada é Maite. Sua cunhada.
Dul: Infelizmente (Murmurou)
Christian: Dulce! ( a repreendeu)
Dul: Ta parei (bufou) Mas então, o que me contas?
Christian: Vim me despedir de você. Vou viajar amanhã e volto daqui a duas semanas.
Dul: Poxa Chris, de novo? Você vive viajando, e nunca tem tempo para me ver. Gasta todo seu tempo livre com a idiota da Maite.
Christian: E a cada vez que eu viajo, mais mimada e dramática você fica, não é mesmo? Não diga essa baboseiras sobre a Mai, eu a amo.
Dul: Os Uckermann's sempre eles (revirou os olhos) Maite até minha irmã tá roubando de mim. (Disse enciumada) Nessa família não tem ninguém que se preze. O Alfonso é um desclassificado, Maite se faz de santa, mas eu bem sei quem ela é.
Christian: e o Christopher? (reparou que ela não tinha citado nada sobre o Marido)
Dul: o Christopher não passa de um Nerd gostoso (disse sem pensar)
Christian: Como?
Dul: Digo, um Nerd sem sal (Desconversou) Passa o dia todo naquela empresa, criando novos computadores e essas porcarias. Quando não está fazendo isso, está me torrando a paciência. (Suspirou)
Christian: Eu nunca vou entender a repugnância que você tem para com ele. Um homem inteligente, te trata muito bem. Um monte de mulher correndo atrás dele, e ele aqui, prezando por você.
Dul: O Christopher morre de amores por mim, jamais iria olhar pra outra mulher. Eu o tenho na palma da minha mão, e faço com o mesmo o que eu quiser (Disse convencida)
Christian: Não fala assim (Revirou os olhos) As vezes, você diz coisas que me enojam, Dulce.
Dul: Só digo verdades. Além do mais, quem se importa que o Christopher olhe pra outra mulher? Seria até bom, assim me poupava de ter que aturá-lo.
Christian: Está certa disso?
Dul: Argh! Christian, desnecessário estarmos falando nele, quando eu tenho tão pouco tempo com você.
Nesse exato momento, Christopher atravessou a sala.
Dul: Falando no Diabo, olha ele aí, infelizmente não morre tão cedo (Rolou os olhos)
Chris: Olá Christian ( cumprimentou o mesmo. )
Ele trajava a parte inferior de um uniforme de futebol. Estava suado, e o tórax definido a mostra, deixava muito espaço para a mente libertina de qualquer mulher, principalmente a de sua mulher.
Ela acompanhou a gotinha de suor que desceu pelo tanquinho bem definido e se perdeu na barra do short. Mordeu o lábio inferior, em vista que estava ficando excitada. Deus, podia ser chato pra caralho, mas Christopher era gostoso. Tratou de afastar esses pensamentos, pois a umidade em sua calcinha já estava incômoda.
Dul: Santa Guadalupe, Christopher. Você fede, onde diabos você estava?
Chris: É só suor, minha linda. Eu estava em um orfanato que a empresa ajuda. Estive jogando futebol com as crianças.
Christian: É um gesto muito nobre Chris.
Dul: Não ouse entrar em nosso quarto, assim. Não quero nem Imaginar quantos germes não adquiriu daqueles pequenos marginais.
Chris: Dul não fale assim. São Crianças carentes. Mas são bem cuidadas, e não possuem doenças, tampouco são marginais.
Dul: Você e suas obras de caridade. Já falei pra parar de gastar dinheiro com essa gentinha. E se não são marginais, no futuro vão ser.
Christian: Dulce, chega né? Olha a insanidade que está falando? Não tem coração mulher?
Chris: Eu não me importo em gastar dinheiro com elas Dulce. Nossa conta bancária está avaliada como a maior do planeta. Eu acho justo, dá uma vida digna a essas crianças, já que elas sofrem tanto pelo abandono.
Dul: Eu sei que temos muito dinheiro. Mas acontece que eu prefiro que ele seja gasto com coisas úteis.
Christian: Óbvio, você prefere gastá-lo com, sapatos, jóias, perfumes, roupas, maquiagens, bolsas e mais uma infinidade de coisas fúteis que não beneficiam a ninguém.
Dul: Me sinto muito beneficiada com as coisas que compro.
Christian: Você só pensa em sí mesma.
Dul: Se eu não pensar em mim, quem vai? (sorriu sínica) Bom vou subindo. Tchau priminho boa viagem (Depositou um beijo na bochecha dele) E Christopher, não encoste nos moveis antes de tomar banho, é uma ordem (subiu as escadas em direção ao quarto)
Chris: Quando essa mulher vai mudar a forma de pensar? Humildade tá fazendo falta.
Christian: Eu também gostaria de saber. Mas acho que não tem concerto. Eu vou indo, depois a gente se fala.
Chris: Tchau ( se despediu do amigo) Ahhh Maria, Maria.
Caminhou em direção a um banheiro social do térreo. Louco ele não era de entrar no quarto daquela forma. Sabia que Dulce falaria por horas.
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Aprendendo A Dar Valor
FanfictionQuando casou-se com Dulce Saviñón, Christopher sabia no que estava se envolvendo. Ela era fria, egoísta, egocêntrica e completamente maldosa. Ele nunca tinha visto uma mulher tão intocável, autoritária e... fascinante. Havia algo sobre Dulce que o i...