117° Capítulo

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Chris:Dulce para. Olha o que você está fazendo, ta machucando-a (puxa a filha dos braços de Dulce. Ajoelhando-se diante da menina. Que assustada encarava o braço machucado) Meu amor, volta pro carro. A gente vai pra casa e eu prometo que te explico tudo, ok?

Valentina: Sim (diz num sussurro)

Ucker: Essa é minha garota (beija a testa da filha e ela se afasta) Está ficando louca Dulce? Desde quando violência resolve alguma coisa?

Dulce nada diz. Apenas dá as costas e volta pro carro, batendo a porta.

Depois de meia hora em um trajeto silêncioso, Christopher estacionava o carro na garagem, da grande mansão.

Dul: Valentina eu... (a menina não espera que ela termine e sai do carro. Pisando forte passa pela porta que dava acesso a casa) Drog,a aquele infeliz já chegou fazendo estragos. O que fiz meu Deus? O que eu fiz... (Suspira passando a mão entre os cabelos)

Chris: Quer converssar?

Dul: Não, agora não (sai do carro fazendo o mesmo caminho que a filha)

Mais Tarde

Depois do jantar, que foi realizado apenas por Chris e a filha,já que Dulce negou-se alegando esar sem fome. Christopher dedicou-se a explicar a filha o que sabia sobre o Passado da esposa e do "sogro".

Valentina, compreensiva e assustada, disse ao pai que se manteria afastada de Fernando. E que no dia seguinte na primeira hora do dia pediria desculpas a mãe. Orgulhoso com a maturidade da filha, Chris permaneceu no quarto até a garota cair em sono profundo. Com um beijo de boa noite deixou o local...

Suspirou... Agora seria hora de encarar a Dulce. Seja lá qual for o estado em que ela encontra-se

Ao entrar no quarto iluminado apenas pelo abajur, deparou-se com a esposa deitada na cama. Seu corpo estava ali, mas sua mirada mostrava que sua mente estava a léguas de distância. Com cuidado deitou-se ao lado trazendo-a para sí.

Chris: É o Fernando não é? Ele é seu ponto fraco.

E como se uma porta fosse aberta. Dulce se pos a um pranto sofrido que demonstrava muito mais dor do que eu, você ou Chris poderiamos imaginar. Ali naquele momento, Christopher sentiu que ela não era mais Dulce, não a sua Dulce a mãe de sua filha.

Ela era a pequena Dulce da infância, a garota que sofreu horrores nas mãos do próprio pai. A Dulce sem poder, luxo ou qualquer arma capaz de defendê-la. Apenas uma Dulce com uma dor incurável.

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