114° Capítulo

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Dulce trabalhava concentrada nos relatórios de sua próxima coleção. A porta de seu escritório foi aberta, levantou a mirada encontrando o primo. Sorrindo levantou-se indo até ele.

Dul: Pollito ( o abraçou apertado) senti saudades seu tonto ( se afastou)

Fercho: Eu também baixinha, mas precisava de um tempo pra mim... A antes que me esqueça, obrigado ( se referiu a Mai) não sabe como fico feliz em ver as duas mulheres da minha vida tratando-se de forma amigável, e não como leoas ao ataque. ( Dulce sorri)

Dul: É acho que estava na hora. Nada me animou mais do que ver o orgulho refletido nos olhos do Christopher.

Fercho: deve ter estado tão feliz quanto eu. ( sentou-se)

Dul: É muito feliz (suspirou)

Fercho: Eu já soube de tudo Dul (referiu-se ao abuso, Dulce abaixou a mirada ) Queria está com você quando tudo aconteceu. Eu juro que queria. Desculpa por não te proteger como o prometido, pequena. (culpou-se)

Dul: Foi horrível Pollito ( levantou a cabeça suspirando para não voltar a chorar) eu queria que estivesse comigo ( Mirou o primo) mas eu to bem, me recuperando aos poucos, não se culpe. Só existe um culpado nessa história.

Fercho: Eu podia matá-lo (fecha o punho com força)

Dul: Chegou tarde (suspira) Fercho eu não posso contar, mas eu preciso dividir com alguém e você é a pessoa em que mais confio. Se eu contasse a Annie ela contaria ao Poncho e não demoraria muito pra todo Mexico saber. (Alegou sabendo que a irmã não conseguia esconder nada do marido )

Fercho: Você está me preocupando. O que mais aconteceu?

Dul: o Christopher (engoliu em seco) Pagou para que matassem o Pablo. Ele foi mandante de um crime Christian. (Piscou os olhos várias vezes pra evitar as lágrimas)

Fercho: Está falando sério?

Dul: Aiii Fercho eu to com tanto medo. E se descobrirem? E se o prendem? Eu morreria Pollito, morreria.

Fercho: Dul calma. O Christopher é esperto, e tem influência no país. Dará um jeito de cancelar as buscas. Aquele infeliz merecia mais que a morte. Espero que o Chris tenha dado uma boa surra nele.

Dul: Christian (repreendeu ao primo)

Fercho: É verdade ué (deu de ombros) Não fique tensa, vai ficar tudo bem. Ninguém se importa com vermes, menos um infeliz na sociedade.


Dul: Espero que esteja certo (morde o lábio inferior) Mas vamos mudar de assunto... Me conta como foi com a Mai?

Os olhos de Christian brilharam ao lembrar da reconciliação calorosa que teve com a esposa...

Converssando com Christian as Horas voaram e Dulce não percebeu. Dando-se conta conta apenas quando a porta foi novamente aberta dessa vez por Christopher. Que entrou no exato momento em que Dulce soltava uma de suas gargalhadas. Coisa que ela não fazia desde o incidente.

Chris: Que delícia de gargalhada ( vai até a amada a abraçando por trás e depositando um beijo na nuca dela) Oi Fercho (cumprimenta ao cunhado)

Fercho: Oi Christopher. Então quer dizer que a Maria não gargalhava mais? (mirou a prima) Então por isso que ela tava nesse escândalo todo, era gargalhada recolhida.

Dul: idiota (mostra a língua pra ele) Amor, já aqui? Quantas Horas?

Chris: Hora do almoço.

Dul: Pollito almoça conosco, por favor ( fez manha)

Pollito: não posso. Tenho um almoço romântico com minha dignissa esposa (diz apaixonado) Desmancha essa cara que eu não sou o bobo do Christopher que faz tudo que "cê" quer. (Aperta a bochecha dela)


Dul: Não fala assim do meu bobo (vira-se dando um selinho no noivo)

Chris: Não maltrata que eu gamo (brinca)

Fercho: Nossa, fiquei diabético (faz careta e Dulce lhe dá um tapa) já vou porque você ta muito má ( esfrega seu braço, local onde a prima havia lhe batido)

Após depedirssem de Fercho. Dulce e Christopher foram pra casa onde a filha os aguardava para um almoço em famíla como todos os dias....

*1 Hora Depois*...


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