83° Capítulo

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Caio: dessa vez passa (saiu dali com raiva )

Dulce jogou-se no sofá, estava cansada, esgotada ao extremo a vontade de sumir só aumentava a cada segundo.

Any: Ah meu deus ele é um gato.

Fercho: Anahí (a repreendeu) Dulce o que foi isso?

Dul; o Caio ta blefando.

Any: isso nós sabemos. Mais o que você sabe sobre ele?

Dul: a dez anos atrás o Caio foi acusado de desvio de dinheiro, e contrabando de pedras preciosas. Desde então tem problemas com a justiça.

Fercho: como você foi se envolver com um tipo desse Dulce Maria? (perguntou indignado)

Dul: eu não sei. Sinceramente eu não sei.

*Com Christopher*

Haviam acabado de entrar no restaurante do hotel de Nova York. Quando uma foto cai do bolso de Christopher, ao pega a fotografia ele suspira tristemente, ao notar que ali tinha Valentina sorrindo. A foto foi tirada no primeiro dia em que ele passou com a menina.

Poncho: realmente ela é uma garota muito bonita.

Chris: ainda não me conformo que ela seja filha daquele desgraçado.

Poncho: você não tem certeza disso

Chris: ah não imagina (disse irônico) só fizeram um exame de DNA.

Poncho: exames podem ser alterados. Não acho que a Dul..

Chris: não fala o nome dessa mulher.

Poncho: eu falo sim. Porque acredito que ela seja vitima nessa história, assim como você

Chris: Quem mente uma vez, mente várias outras vezes.

Poncho: falando assim, até parece que você não a ama.

Chris: e amo, mais que a mim mesmo. Porém dessa vez eu vou deixar de amar.

Poncho: só toma cuidado ta.

Chris; com o que?

Poncho: talvez quando essa poeira abaixar, e nós descobrirmos o que realmente aconteceu, quem terá que perdoar será a Dul. E vai caber a ela o destino de vocês.

Chris: Não tem volta. Ela mentiu de novo, e isso eu não suporto. Daquela mulher eu quero distância (falou decidido)

••3 meses depois••

O destino foi cruel com Dulce durante esses três meses. A dor era imensa, doía ver sua filha chorar, doía o desprezo da garota, doía cada palavra ou ofensa que ela dizia, doía ter que olhar para ara de Caio, doía não ter Christopher pra si, não ter as carícias do amado a noite, sussurrando que a amava, e que nada o afastaria dela. A solidão era sua única companhia

Parece que está pagando o preço de todos seus pecados cometidos na vida anterior. E esse castigo vem desde o seu nascimento. da história com seu pai, do seu casamento forçado, da separação, de ter estado sozinha, do retorno, de tudo que passou para ter Christopher de volta, e agora isso. Desconhecia pessoa que sofresse mais do que ela sofreu e ainda sofre. A vida foi cruel com ela e isso era o motivo de suas constantes lagrimas.

3 meses se passaram e pela pequena introdução acima... Não preciso dizer que foi triste e tenebroso. Nesse exato momento nossa protagonista esta em casa, mais precisamente no seu escritório. Era o ambiente da casa que ela mais usava ultimamente, quando não estava ali estava na sua empresa. Enfiar a cara no trabalho ajuda a distanciar-se da sua solidão pessoal

Glória: Licença senhora (disse a empregada, entrando no escritório e tirando Dulce de seus pensamentos) o Caio esta lá em baixo a espera da Menina Valentina

Dul: avise que irei chamá-la (disse após um longo suspiro)

Glória: sim senhora (retirou-se)

Dulce levantou-se e saiu do escritório rumo ao quarto da filha. Caio não aceitava que a menina não gostava dele. Para ser mais exata nem ele gostava dela e Dulce podia sentir isso, porém mesmo assim ele estava lá como um pedra no sapato de ambas.

Com receio, entrou no quarto da filha. A garota estava cada vez mais rebelde e liberta. Vivia discutindo com a mãe e não falava com mais ninguém, a não ser Sophia. O que não mudava muita coisa, já que Sophia recusava-se a contar sobre suas conversas com a prima, alegando que era uma falta de respeito falar sobre tal coisa de extrema confidencialidade.

Valentina; o que você ta fazendo aqui? (disse ao sair do banheiro, e encontrar a mãe sentada em sua cama)

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