139° Capítulo

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Valentina: Pai o dete...O que houve? (arregalou os olhos ao entrar no quarto dos pais e ver os ferimentos da mãe) Você esta bem mãe?(aproximou-se)

Dul: Estou sim querida. Foi só um acidente(sorriu) Aiii (gemeu de dor, quando Chris passou o remédio em mais um corte)

Chris: Desculpa (sorriu fraco) O que estava dizendo Princesa? (voltou-se para a filha)

Valentina: O detetive está ai, e quer falar com o senhor. Estranho, achei que detetives só existissem em filme ( pareceu confusa)

Chris: Eu vou atendê-lo, ajude sua mãe com isso ( Saiu)

~*.*~

Chris: Que bom que veio ( fechou a porta atrás de sí, assim que adentrou o escritório, já limpo graças a competência dos empregados) Já descobriram quem é o outro homem das filmagens?

Paulo: Davi Monteiro Saviñón, filho de Fernando e consequentemente irmão da Senhorita Dulce. Você o conhece?

Chris: Não, tudo que sei é que quando a Dulce passou dez anos na Rússia, ele esteve com ela a mando de Fernando.

Paulo: Acha que ele tem algo contra a sua noiva?

Chris: Creio que tudo que fez foi sobre influência de Fernando.

Paulo: Todavia ele ainda foi cúmplice de um crime, e deve ser punido. Terá problemas em contar isso a Senhorita?

Chris: Talvez, ele foi a única companhia dela por anos. Pode ser que seja difícil acreditar.

Paulo: Christopher, eu tomei a liberdade de fazer mais algumas investigações sobre o Fernando (Pigarreou) Só com a denúncia de roubo não é provável que ele consiga uma pena tão grande. Então eu passei a buscar pontas soltas do passado dele.

Chris: Descobriu algo?

Paulo: Na verdade sim. Qual era o relacionamento de seu pai com Fernando?

Chris: Eles eram sócios e amigos. Quando meu pai morreu Fernando assumiu as empresas. Mas o que meu pai tem haver com tudo isso?

Paulo: Seu Pai, não deixou nenhuma herança para você e sua irmã?

Chris: Bem, todas as propriedades dele estavam no meu nome e no nome da minha irmã, algumas pertenciam a minha mãe. Que deixou para nós em seu testamento. Porém o testamento do meu pai nunca foi encontrado e o advogado dele nos disse que ele jamais havia feito um. Embora eu nunca tenha acreditado nisso.

Paulo: Do que seu pai morreu Christopher?

Chris: Eu não estou entendendo, onde você quer chegar.

Paulo: Eu descobrir algo, mas não é nada concreto. Só me diga, o que causou a morte do seu pai?

Chris: Os médicos não conseguiram explicar. Fizeram exames, mas aparentemente ele não tinha nada. Então disseram que ele morreu por ser muito apegado a minha mãe. Mas o que você descobriu?

Paulo: Fernando matou o seu pai, envenenado. E deu sumisso no testamento de Victor, para que assim toda a empresa pertencesse somente a ele.

Chris: O quê? ( Vacilou em um passo e segurou-se na parede) Você te..tem certeza?

Paulo: Para chegar ao passado do Fernando eu tive que entrar em contato com alguns dos acionista da empresa. Eles estavam furiosos com o Fernando, depois da Falência e....

Chris: O Fernando Faliu?

Paulo: Sim. A empresa entrou numa transação que acabou não dando certo, o que resultou em um grande buraco na administração. As ações foram caindo e ele acabou fazendo empréstimos em bancos e quando já não tinha mais créditos recorreu a gente da pesada. Todavia não foi suficiente e ele acabou afundando.

Chris: Então foi por isso que...

Paulo: Que ele roubou a própria filha.(assentiu) Voltando aos acionistas, ele me deram contatos que me colocaram dentro de toda a vida do Fernando. Ele não queria mais a sociedade. Não sei como ele fez para que os médicos não descobrissem (retirou um envelope de dentro de sua Maleta) Aqui. (entregou a Christopher)

Chris: O...O que é isso? ( com as mãos trêmulas agarrou o envelope)

Paulo: São provas. Dosagens de venenos, o nome do veneno, o fornecedor, está tudo ai. Sugiro que procure um bom advogado. Essa luta vai ser grande. Qualquer dúvida me ligue ( dizendo isso saiu. Deixando um Christopher desolado)

Chris: O meu pai (processou) O MEU PAI ( foi a vez dele de quebrar alguma coisa)

Sinceramente não sei como ainda tem objetos de vidro nessa casa...

~Mais tarde~

Dulce percebeu, que Christopher estava estranho desde a conversa com o tal detetive. Durante o jantar ele mal tocou na comida, não falou nada, e nem riu das brincadeiras da filha, como de costume. Ao fim da refeição ele levantou-se e passou duas horas ao telefone, parecia irritado.

Dul estava no quarto a espera dele. Porém ele não apareceu, e já era mais de meia noite. Ao decer as escadas tudo parecia normal e nem sinal de Christopher. Ao ir até a cozinha notou pelas portas de vidro que as luzes da academia estavam acesas. Segurando o robe bem ao corpo pois a noite estava fria, rumou até lá.


******

Tudo parecia normal por ali, exceto pelas garrafas de whisk vazias que estavam no chão, em um canto ela o encontrou. Olhos vermelhos demonstrando total embriaguez e parecia ter chorado. Trajava apenas uma calça de moletom. Aquele não era o seu Christopher.

Dul: O que aconteceu com você?

Chris: Nada ( murmurou grosso ee com voz carregada)

Dul: Como nada? Está estranho desde a vizita do detetive. E agora está podre de bêbado. Por Deus Christopher você nem costuma beber (tentou aproximar-se)

Chris: Me deixa...

Dul: Eu não vou te deixar assim. Olha só como está você. Anda logo me diz. O que aconteceu?

Chris: Eu não quero falar. (Virou mais uma vez a garrafa de whisk mandando mais álcool pró organismo)

Dul: haha (riu sem vontade) Acha que é assim? Me dá a droga dessa garrafa ( tentou tirar a garrafa das mãos dele.

Chris: MAS QUE DROGA, ME DEIXA EM PAZ ( a empurrou e como ele era muito mais forte que ela, ela acabou indo ao chão)

Dul: Christopher... (Murmurou já sentindo os olhos arderem)

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