141° Capítulo

3.1K 196 74
                                    

Mai: Não aconteceu nada querida. ( sorriu falso)

Valentina: Claro, não aconteceu nada e o Tio Fercho e você, estão aqui em plena madrugada, Mamãe esta debulhada em lágrimas e o papai não está aqui tentando fazer com que ela pare. ( Murmurou nervosa)

Fercho: Princesa veja bem...

Valentina: Princesa o escambal. Eu vou perguntar de novo. Onde está o meu pai ? ( cerrou o punho)

Mai: Ele saiu, mas daqui a pouco chega. ( Já tinha gente nervosa demais ali)

Valentina: Parem de me tratar como criança merda ( descontrolou-se)

 Dul: Olha a boca. ( a repreendeu) Você quer saber? Seu pai saiu dirigindo podre de bêbado, fazendo zig-zag nas ruas do condôminio, em plena madrugada na capital Mexicana. Sim ele está correndo perigo.  ( exaltou-se)

Valentina: O papai não bebe (caiu no sofá)Você está mentindo. Você deve ter feito alguma coisa pra ele, você sempre estraga tudo. VOCÊ SEMPRE MAGOA O PAPAI, É SEMPRE VOCÊ.

Mai: Valentina não fale assim com sua mãe. O Christopher saiu por livre espontânea vontade.

Valentina: Pois eu não acredito.

                                ***

Sua cabeça girava, as imagens , as pessoas não passavam de um borrão. Seu corpo implorava por descanso, dava sinais de que estava no limite.

Christopher não conseguia parar, as imagens de seu pai,  falando  do amigo com orgulho. Do negócio que ambos partilhavam, em completa harmonia. MENTIRA  era tudo mentira. Fernando  não passava de um Judas e na primeira oportunidade havia matado o cara que o tinha como amigo. Havia matado seu pai lento e dolorosamente.

Saiu do terceiro boteco que havia entrado naquela madrugada. Não sem antes esbarrar em algo, ou alguém sinceramente ele não sabia.

xx: Aí oh cara, não olha por onde anda ( é havia se esbarrado com uma pessoa.)

Chris: Cale a boca imbecil. (afastou-se)

xx: Olha só, o novato quer briga. ( Levantou-se acompanhado de um grupo de homens que estavam com ele) 

Chris: Você se acha auto suficiente? Se acha o valentão? Só porque está usando essa jaqueta de couro falsificado, esse óculos escuro vagabundo em plenas duas da madrugada. Você não é ninguém ( cuspiu na cara do homem)

Ele não conseguia raciocinar, não era de brigar. Mas naquele dia, naquela madrugada, não estava pra aturar desaforo de nínguem.

xx: O play boy é corajoso ( sorriu e os outros o acompanharam) Pena que aqui sua coragem não vale de nada. Peguem ele (ordenou e os três homens que o acompanhavam obedeceram)

levaram Christopher para um beco no local pouco movimentado, os ratos corriam soltos e o fedor de droga era forte.

xx: Vamos ver sua coragem agora...

Socos, chutes, empurrões e até um corte de canivete no ombro, foi tudo o que Chris recebeu ali, ele estava fraco e não podia sequer lançar um mísero tapa no homem.

Depois da agressão eles colocaram Christopher dentro de um carro e la dentro a agressão continuou até o largarem completamente inconsciente na beira de uma praia. A essa altura o sol já despontava no horizonte

  >>~~~<<


Dul: Onde você está meu amor. ( Agora que o sol já nascia, sua angustia crescia) 

Valentina havia dormido no sofá despois de chorar muito. Dulce não a culpou pela grosseria. Sabia que a menina só estava nervosa. Fercho estava sentado numa poltrona tentando pela milésima vez o celular de Christopher. Mais andava de um lado a outro com sua terceira xicara de café em mãos. Ela amaldiçoava sua irmão em todas as línguas possíveis.

Dulce sentia a esperança se esvaindo, o medo de perdê-lo, o ódio por ele não ter contado a ela o que andava lhe atormentando. Ela não sabia dizer o que faria quando o encontrasse.

Seu telefone, disparou em sua mão e ela rapidamente atendeu.

Dul: Alô? (Atendeu a afoita)

Xx: Dul, sou eu Luan

Dulce suspirou frustrada

Aprendendo A Dar Valor Onde histórias criam vida. Descubra agora