•Para uma melhor experiência deste capítulo, ouça Weekend Lover – Rahbi.
CHRISTIAN ANDERSON
Sam permanece inquieta do meu lado. Ela se remexe no banco, cruza as pernas, descruza as pernas, bate o pé no chão e até rói as unhas. O motivo disso é: vontade de dar. Eu também tô com muita vontade de comer ela, puta que pariu.
O loft ainda fica do outro lado da cidade, e nós estamos na metade do caminho. Estou quase parando o jipe no meio do mato – a cidade é cercada por mato, não seria difícil –, só pra comer ela de quatro no banco de trás. Só não faço isso porque realmente quero que a Sam tenha mais espaço para sentir prazer, e também quero que dure, o que com certeza não vai rolar de eu comer ela aqui onde é apertado.
Paro o carro num sinal vermelho, escutando Sam suspirar por causa da demora. Espero que ela não desista por que ainda não chegamos lá, ou sei lá, que seu fogo se apague com o desejo. Pelo menos eu ainda estou de pau duro.
Só para provoca-la e mantê-la excitada, eu coloco a mão em sua coxa e começo a alisa-la com segundas intenções. Subo a saia do vestido até mais em cima, às vezes subindo com a mão mais em cima também. Sam olha para mim, mas eu apenas sorrio suavemente e continuo de olho no sinal, sentindo-a se remexer sobre meu toque.
E então, com o canto dos olhos, vejo Sam enfiar as mãos por debaixo do vestido. Viro o rosto em sua direção, confuso por alguns segundos. Mas só até ver ela puxando a calcinha de renda pelas coxas, as beiradas embolando na pele. Tiro a mão por um segundo para ela terminar de tirar a calcinha, e depois volto a aperta-la, dessa vez com mais força.
Porra, ela tá sem calcinha por debaixo do vestido.
Sam sorri para mim quando mostra a calcinha entre os dedos.
— E eu também estou sem sutiã. — Sussurra, a voz aveluada.
Caralho... caralho...Dou um apertão na coxa dela, passando por debaixo do vestido. Sam está tão excitada, que consigo sentir o calor emanando de sua boceta. Sinto vontade de masturba-la aqui mesmo, mas não posso me desconcentrar, se não vou bater o jipe num poste e foder com tudo. A ideia só não deixa de se excitante.
— Você tá me enlouquecendo, Samantha... — Sussurro
O sinal fica verde, depois de uma eternidade, e eu arranco com o carro um pouco a cima da velocidade que eu estava antes.
♥
Infelizmente tive que parar na farmácia pra comprar camisinha, porque me lembrei que tinha esquecido em casa. Porém, depois, logo chegamos no loft.
— Enfim, sós... — Sorrio para Sam, enquanto fecho a porta com um empurrão do pé.
Eu a agarro contra meu corpo imediatamente, e ela me beija. Sam geme com o impacto de nossas línguas, o corpo tremendo e ficando arrepiado nas minhas mãos. Eu arranco minha jaqueta do corpo dela, passando os dedos pela pele nua de seus braços finos, seguindo até suas mãos, cujas são guiadas para que puxem meu cabelo. Assim Sam o faz.
Nosso beijo fica um pouco embolado enquanto a pego no colo para levá-la para a cama, e por isso diminuo o ritmo para continuar beijando-a, porque sou completamente viciado em sua boca. Quero ir devagar com ela. Bem debagar. Devagarinho...entrar e sair devagarinho... até ela implorar mais e mais.
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All For Love ✓2
Teen FictionLivro #2 OBS.: Sinopse possui spoiler do livro #1 Samantha Price estava de coração partido. O garoto pela qual jurava estar apaixonado por ela havia cometido um erro - o erro que ela mais temia acontecer. Depois da terrível - e quase fatídica - no...