SAMANTHA PRICE
Isso foi foda pra caralho. Literalmente foda e literalmente caralho.
Descanso a cabeça em no peito suado de Christian para recuperar o fôlego. Ele respira pesado e com força, seu peitoral subindo e descendo ritmicamente. Estamos ambos completamente consumidos pelo cansasso pós-orgasmo, ao mesmo tempo em que sentimos a energia causada pelo prazer circulando o organismo. Em resumo, é basicamente como deitar pra dormir a tarde inteira, e depois acordar, depois de horas a fio, ainda lentos e pesados.
Christian sobe e desce os dedos pelas minhas costas lentamente, o que só me deixa com ainda mais preguiça, com a mínima vontade de sair de seu colo. O chamego é uma das melhores coisas que vêm depois do sexo.
— Isso foi bom... — Comento com a voz baixa, e sorrio, mesmo Christian não vendo.
— Foi, é? — Christian pergunta. Percebo que ele está sorrindo só pelo tom de voz.
— Uhum... — Meu sorriso fica largo. — Eu 'tava morrendo de saudades.
— De mim ou do sexo? — Ele provoca
— Do sexo; dã!Christian ri soprado, me apertando para beijar minha cabeça entre os cabelos bagunçados.
— É, mas é comigo que você faz sexo — Ele diz —, então você também sentiu a minha falta.
— Nhe... — Dou de ombros, zoando com a cara dele.
— "Nhe". Você não disse "nhe" quando eu fiz você gozar duas vezes, King.Lhe ou um chutezinho na canela pelo palavreado. Eu não entendo, adoro quando ele fala essas coisas, sempre dou risada, mas também sempre sinto a necessidade de repreende-lo por isso. Acho que eu também sempre fico surpresa quando ele solta essas "pérolas" pra cima de mim.
— Tá me chutando por que? — Christian agarra meu queixo e bochechas com os dedos, empurrando minha cabeça para trás de modo que eu consiga olhar pra ele. — É verdade, caralho.
Ele deixa um beijinho em meus lábios, e solta meu rosto.
— Agora diz que me ama. — Christian exige, seus lábios puxados num sorriso de canto.
— Por que eu diria isso? — Sorrio, arqueando a sobrancelha desafiadora.
— Porque você me ama.
— E quando que eu disse isso?
— Várias vezes. — Franzindo testa de um jeitinho muito fofo, Christian agita a cabeça algumas vezes. — Principalmente enquanto a gente tava trepando.
— Convencido. — Reviro os olhos e seguro a risada.
— Ah, não vai dizer que me ama não?As mãos grandes de Christia me seguram pelos meus braços pequenos, e ele usa sua força para trocar de lugar comigo, virando-me de costas na cama. Christian encosta o corpo no meu, me abraçando para me manter presa e imóvel. Ele está quentinho e confortável, por isso não tenho resistir.
— Diz que me ama. — Christian me pede outra vez.
Sorrio sem mostrar os dentes, e nego.
— Não.
— Diz que me ama. — Ele arqueia a sobrancelha direita, aproximando o rosto em minha direção.Nego outra vez.
— Diz. — Ele sorri — Sam...
— Christian... — Sorrio mais largo, rindo em seguida.
— Não vai dizer que me ama?
— Não. — Fecho os olhos e balanço a cabeça.Christian esconde o rosto entre meu ombro e meu pescoço, pressionando os lábios mornos em mim, me arrepiando brevemente.
— Diz. — Murmura em minha pele. — Anda. Não vai dizer?
— Nem...pensar. — Sussurro, com o rosto apoiado sobre seus cabelos macios.
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All For Love ✓2
أدب المراهقينLivro #2 OBS.: Sinopse possui spoiler do livro #1 Samantha Price estava de coração partido. O garoto pela qual jurava estar apaixonado por ela havia cometido um erro - o erro que ela mais temia acontecer. Depois da terrível - e quase fatídica - no...