SAMANTHA PRICE
Eu me aconchego ao lado de Christian quando recupero o fôlego, mas ainda sentindo o êxtase pós-orgasmo vibrando pelo meu corpo. Na verdade, êxtase pós-dois-orgasmos. Dois! É impressionante a habilidade sexual que esse garoto tem aos 17 anos de idade.
Estou deitada de lado, virada para Christian, que está na mesma posição que eu, um encarando o outro com os rostos próximos. Meus braços estão encolhidos contra meu peito, e minhas pernas encolhidas para cima, entrelaçada com as de Christian. Ele está com o braço direito esticado embaixo do meu corpo, o que me mantém juntinho a ele. A mão do mesmo braço toca minhas costas com as pontas dos dedos, bem suave. Se eu virar meu corpo de costas para o teto, consigo deitar com o corpo nu encostado no seu. Mas não quero; quero olhar pra ele.
— Por que você tá sorrindo assim? — Christian sussurra. Ele também está sorrindo, mas não deve perceber, ou então só não liga de esconder o sorriso.
— Por que você tá sorrindo assim? — O desafio, e isso faz com que Christian dê risada. Adoro quando ele ri assim, tão solto e despreocupado. — Por que eu esperei tanto tempo pra ouvir essa risada?
— Como assim? — Christian enruga a testa. — Dou risada o tempo todo quando estou com você. É o que mais faço quando estamos juntos... além de gemer seu nome.Meu rosto esquenta e eu reviro os olhos.
— Quero dizer que por muitos anos eu não ouvi sua risada sincera, até a gente começar a "andar junto" por causa do trabalho do treinador. — Sorrio igual a uma idiota, levantando a mão para tirar seus cabelos úmidos da testa. — Por isso não acredito que eu podia ter escutado isso antes, mas levei tempo pra isso.
Christian sorri também, inclinando a cabeça para me dar um beijo na boca. Eu retribuo, mexendo meu corpo preguiçoso para subir uma perna nos quadris dele, pressionando ainda mais nossos corpos. Deveria ser estranho ficar pelada na cama com meu namorado, considerando que somos muito, muito jovens para as coisas que fazemos. Mas ninguém pode nos julgar, porque o que acontece entre nós na nossa intimidade sexual, permanece entre nós. Ou não, né – Donna, filha da mãe.
— Humm... — Christian murmura minha boca, mas sem parar de me beijar, passando a língua no meu lábio superior. — Você quer tomar outro banho? Suamos bastante...
— Oh, glória! — Olho para o teto, e aponto para o mesmo lugar, como se estivesse agradecendo a uma entidade pelo sexo. Isso deve ser até pecado, meu pai.Christian, exatamente como diz que faz quando está comigo.
— Eu tô falando sério... — Ele diz baixinho, roçando o nariz no meu, e depois na minha mandíbula. — Você quer?
Solto um gemido preguiçoso, soltando de Christian para me revirar no colchão confortável, e agarrando o edredom e os travesseiros. Tá muito gostoso ficar deitada aqui, não quero sair, posso tomar banho amanhã de manhã. Nem suei tanto assim, já tô até secando, e também não estou fedendo. Mas o "quarto" está cheirando a sexo, se é que isso é possível.
— Nããããooo... — Resmungo ao me virar de volta para ele, me agarrando ao seu corpo com os braços e as pernas. — Aqui está bom demais pra levantar. Quero dormir assim.
— Sam, a gente acabou de transar. — Christian passa a mão na minha bunda. — Tem que lavar aí embaixo, você deve estar toda lambuzada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
All For Love ✓2
Novela JuvenilLivro #2 OBS.: Sinopse possui spoiler do livro #1 Samantha Price estava de coração partido. O garoto pela qual jurava estar apaixonado por ela havia cometido um erro - o erro que ela mais temia acontecer. Depois da terrível - e quase fatídica - no...