C A P Í T U L O 179

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CHRISTIAN ANDERSON

     Adoro os beijos brutos dela. Ela está sempre faminta quando me beija assim, e jamais poupa a língua gulosa que invade minha boca intensamente. Seus lábios estão sempre me devorando, engolindo meu fôlego, me tomando com possessividade, marcando seu território para quem quer que veja.

     Em outras palavras, Samantha Price tem o beijo mais quente que já tive a honra de experimentar. 

     Sam me puxa pelo paletó mais uma vez, e depois desliza as mãos até a parte de trás da minha cabeça, onde tenta puxar meus cabelos. Está recém cortado, não tem muito o que puxar.

     Tão bruscamente como quando começou a me beijar, Sam para. Nossos lábios até produzem um estalo úmido.

     — Merda, por que você cortou o cabelo? — Ela reclama com irritação.

    Dou uma risadinha.

    — Se eu não posso puxar o seu hoje, você também não pode puxar o meu. — Sorrio gentilmente, mesmo sabendo que estou a enlouquecendo de raiva sabe-se Deus por quê.

     Sam emite um grunhido, e depois afunda as mãos no meu cabelo, mais para cima, onde não cortei. Depois seus lábios estão encontrando os meus novamente num beijo tão ardente, que faz meu pau criar vida própria dentro da cueca que, de repente, é a mais apertada do mundo.

     Agora eu entendo; ela não está irritada, está excitada. E quando a Sam está irritada, vira uma leoa – fato curioso sobre as leoas: durante o período de cio, elas transam dia e noite, a cada 15 minutos. Aprendi no Animal Planet. A Sam é uma leoa.

     — Vamos sair daqui. — Ela sussurra, roçando os lábios nos meus.
     — Tem certeza? — Ergo a sobrancelha — Você quis tanto vir nesse baile e já quer ir embora? — Só que eu também estou louco para ir, só não quero transparecer isso. No nosso relacionamento, a Sam é a impaciente com sexo, não eu.

     Um sorriso travesso forma-se nos lábios vermelhos dela. Quero enterrar meu pau neles.

     — E quem disse que quero sair da escola? — Sussurra ela lentamente, com os lábios devassos encostando na minha orelha.
   
     Porra.

     Isso é errado de tantas maneiras. Por exemplo, podemos ser pegos, já que os professores ficam rondando a escola atrás de alunos se chupando por aí. Outro aluno também pode nos ver e tirar foto, filmar ou espalhar fofoca por aí. Tem diversas possibilidades.

     É por isso que meu pau lateja.

     — Me leva pra alguma sala e me fode em cima da mesa, Christian. — Sam continua sussurrando e testando os limites do meu tesão.

     Ela está olhando fixamente para mim, com o rosto a centímetros. Seus dentes superiores, os dois da frente, mordiscam seu lábio vermelho lentamente. Porra. Meu saco se contrai de tesão. Quero a boca dela por toda parte, mas não dá pra fazer muita coisa na escola...

     Mas a gente pode fazer mais quando o baile chegar ao fim. Temos um loft inteirinho só nosso.

     — Beleza. Vem comigo.

     Agarro a mão de Sam, e com um puxão eu saio levando-a comigo para fora da pista de dança. Caralho, desde quando os adolescentes dessa escola gostam tanto de dançar? Puta que pariu, a pista está cheia, tenho que sair me espremendo entre todo mundo, com a mão na virilha pra ninguém esbarrar na minha ereção sem querer. Durante o trajeto, acho que escuto a Sam mandar alguém se foder porque estava na frente dela.

All For Love ✓2Onde histórias criam vida. Descubra agora