CHRISTIAN ANDERSON
Não consigo controlar a forma como meus lábios tomam os seus; é feroz e brutal, de uma forma fervente que nunca usei com a Sam antes, e olha que calor é com ela mesma. Isso é novo para nós dois, mas não vou negar que estou adorando.
Eu respiro fundo, ficando sem fôlego em segundos quando ela retribui o beijo, deslizando os lábios na nossa intensidade única. Posso sentir o ar quente que ela emana contra meu rosto quando respira fundo também, soltando um gemido baixo em seguida; porra, que sim nostálgico. Eu deslizo uma mão pelo seu rosto, passando por debaixo de seus cabelos até a nuca.
Samantha se inclina na minha direção, tentando aplicar mais pressão nos meus lábios, com as mãos pressionadas contra meu peito, como se isso fosse fazer sumir toda a raiva que ela está sentindo – e não só de mim, mas de toda a situação entre nós dois. Eu a pego pela cintura e a empurro contra a parede outra vez, deslizando delicadamente para seu pescoço a mesma mão que a segurava pela cintura. Sam crava as unhas nos meus braços e eu solto um gemido suave, sendo retribuído com um som igualmente delicioso.
Conforme passo minha língua na sua, acariciando-a, mais eu aperto com força meus dedos em sua cintura fina. A camisola que ela está usando é linda e muito sexy, mas estou louco para vê-la sem nada, poder tocar pele com pele, mordisca-la, lambe-la, beija-la. Já faz muito tempo que não a toco, e estou morrendo de saudade; preciso disso, preciso dela.
Com suavidade, aperto seu pescoço entre os dedos, do jeito que Sam me pediu uma vez, em uma das inúmeras vezes em que estávamos de pegação no meu quarto. Ela geme de novo ao ver seu pequeno fetish ser realizado, e morde meu lábio inferior com força durante nosso beijo, me agarrando pelo pescoço logo depois. Suas mãos finas pressionam minhas costas e ela puxa minha camiseta com as unhas, ao mesmo tempo em que me empurra contra seu corpo. Nossos peitos se encostam, e eu solto seu pescoço, para segura-la pela cintura com as duas mãos agora.
Estou tão ofegante, quanto as batidas do meu coração hiper aceleradas. Só a Sam pra causar esse efeito em mim com um beijo, ainda mais quando ela fica passando as mãos em mim, sentindo meu corpo das costas a baixo, como se estivesse me explorando pela primeira vez, ou simplesmente matando as saudades. Eu aproveito para fazer o mesmo, acariciando seus quadris, cheio de insinuações maliciosas nos meus toques levemente trêmulos, até segurar sua bunda e encher as palmas das mãos com sua carne macia. A puxo para cima, deixando-a nas pontas dos pés e dobrando um pouco meus joelhos, para poder pegá-la no colo.
E, pela primeira vez, nossos lábios se soltam com um estalo. Sam encosta a cabeça na parede, e apoia uma mão no meu rosto, usando o polegar para alisar minha bochecha. Eu mordo meu próprio lábio inferior, olhando-a no meu colo, tão sexy sem nem precisar fazer nada. Acho que vou desmaiar de tanta emoção por tê-la aqui comigo de novo. É real mesmo, e não é nenhum outro sonho bobo ou em minha imaginação na porcaria do chuveiro. Sam está aqui, e parece disposta a esquecer tudo por uma só noite.
Temendo estragar tudo com palavras, eu inclino meu rosto em direção a ela, mas não a beijo, apenas roço nossos lábios meio úmidos de forma provocativa. Sam até tenta me beijar de novo, mas eu me afasto e abro um sorrisinho maldoso. Ela sobe as mãos por minha nuca, subindo pelos meus cabelos e puxando meus fios do couros cabelo com força. Sibilo entredentes, descendo os lábios na pele de seu rosto – Sam está quente e macia como sempre está para mim, e fica toda arrepiada quando beijo sua mandíbula e pescoço de forma demorada. Posso senti-la apertando as coxas ao redor dos meus quadris, alisando os pesinhos pequenos atrás de mim, como se estivesse agonizando com a pressão entre as pernas – eu sei bem como a Sam fica molhadinha quando beijo seu pescoço.
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All For Love ✓2
Novela JuvenilLivro #2 OBS.: Sinopse possui spoiler do livro #1 Samantha Price estava de coração partido. O garoto pela qual jurava estar apaixonado por ela havia cometido um erro - o erro que ela mais temia acontecer. Depois da terrível - e quase fatídica - no...