C A P Í T U L O 126

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•Para uma melhor experiência deste capítulo, ouça Call Me, I Still Love You (Extended Version) – Two Feet.

SAMANTHA PRICE

     Christian me tomba na cama, e sobe o corpo por cima do meu. Antes de voltar a me beijar, eu sorrio e subo as mãos por suas costas, por debaixo da camiseta. Agora que eu sei que ele gosta de ser arranhado, vou deixá-lo vermelho sempre que a gente começar a se pegar. É um fetiche estranho, admito, mas não deixa de ser comum entre as pessoas.

     Sua língua entra em minha boca devagar, indo de encontro com a minha. Os dedos de Christian tocam minhas pernas, subindo pela meia calça de renda preta – eu tenho usado muito essa ultimamente –, até chegar na curva entre os quadris e as coxas. Christian me aperta por ali, empurrando meu corpo com força contra o colchão mole e macio.

     Meu desejo de beija-lo é lentamente substituído pelo desejo gigantesco por tirar as roupas. Meu corpo inflama como o calor – com o fogo – intensivo, tão escaldante quanto o sol. Quero tocar o corpo nu de Christian, deixar que o calor dele junte-se ao meu, e que queimemos a casa inteira se possível.

     Desço as unhas pelos músculos de suas costas todinhas, e Christian geme em minha boca. É muito bom. Mordo seu lábio, depois o sugo entre os meus, arrancando-lhe um sorriso pequeno. Depois disso, Christian passa os dedos na borda da minha meia calça, puxando para baixo junto da calcinha. Até que enfim, porra. Levanto um pouco os quadris e as pernas, o ajudando no processo de tirar. Não passa dos tornozelos, por causa das minhas botas de inverno. Christian faz questão de tira-las para mim, e então puxa a meia calça e a calcinha para fora também.

     Antes que eu tenha meu corpo sobre o seu outra vez, tento arrancar a camiseta de seu corpo, puxando em direção a cabeça. Christian fica de joelhos, um deles entre minhas pernas, e termina de tirar a camiseta por mim. Quando choca nossos corpos outra vez, cravo as unhas em suas costas, descendo até a barra de sua calça.

     — Humm... — Resmungo enquanto Christian me beija, arfando levemente. — Quer mesmo transar? — Pergunto, apesar de ter certeza da resposta. Pelo menos por mim.
     — Quero...quero, sim. — Christian solta minha boca, mas beija minha mandíbula, raspando a língua em minha pele mais do que quentinha. — Preciso muito de você agora, linda.

      E com essas palavras, eu arrasto meu corpo para trás, sentando-me afim de tirar o restante da roupas. Tiro minha camiseta branca de dentro da saia azul rodada, e puxo para cima usando a barra. Jogo-a no chão em seguida. Os olhos de Christian saltam por meus seios cobertos pelo sutiã verde-musgo. Ele segura com as mãos, e eu gemo quando os aperta com força, mas ao mesmo tempo delicadeza. Estou sensível, como sempre fico quando também estou excitada.

     Enquanto as mão habilidosas de Christian brincam com meus seios, eu tiro a saia também, ficando apenas sutiã – ainda bem que eu coloquei o de renda hoje de manhã.

     Estou quase nua, enquanto Christian ainda não tirou nem a porra da calça.

     — Pelo amor de Deus, quanta lerdeza! — Reclamo, e o empurro deitado contra o colchão, subindo em cima dele.

     Meus dedos começam a abrir sua calça, e eu quase arranco o zíper fora por casa do tamanho da minha pressa. Puxo a calça jeans por suas coxas grossas de atleta, e depois me levanto para continuar tirando. Christian usa os pés para tiras os tênis também, e eu termino para ele, puxando as meias junto com a calça jeans. Depois me levanto de novo, montando meu corpo sobre o seu.

     — Tão gostoso... — Sorrio maldosamente, minhas mãos vagando por seu peitoral e abdômen definidos.

     Christian morde o lábio inferior, sorrindo de volta pra mim. Aproveito seu momento vulnerável para rebolar por cima de sua ereção nada discreta na cueca box branca. Christian geme, e eu também, porque meu clitóris se estimula nele. Estou tão molhada, que vou umidecer sua cueca se eu continuar assim.

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