All For Love ✓2

C A P Í T U L O 48

SAMANTHA PRICE

     Christian ofega pesado contra meu rosto, beijando-me bem devagar. Suas mãos alisam minhas coxas com gentileza, ainda que os dedos ásperos apliquem certa pressão contra minha pele macia. Eu suspiro toda vez que paramos por alguns segundos para recuperar o fôlego, e acaricio suas costas musculosas com as mãos, de cima para baixo e de baixo para cima. Sei que eu não devia, mas preciso disso. Ok, eu estou tendo uma recaída, e isso é péssimo.

     Mas então Christian passa a língua no meu lábio inferior, o sugando entre os dentes em seguida, e eu me esqueço de qualquer coisa ruim que esse lance entre nós dois remeta. Ele é gostoso, o que eu posso fazer? Ficar cega e me trancar numa cúpula de vidro? Não há mau algum em transar com ele hoje. Só hoje – não se nega um orgasmo para ninguém.

     Christian aperta meus quadris, pressionando meu corpo contra o seu. Sinto a pele dele quente em meus braços, mas não se compara a minha, que está fervendo, o calor subindo pelo meu colo e pescoço, até minhas bochechas. Ele roça os lábios e o nariz nos meus, com a suavidade de uma pena de passarinho. Essa provocação só me deixa com ainda mais tesão e desejo. Desço as mãos lentamente por seu corpo gostoso, tocando os pelinhos que espetam bem de leve no peito e descendo pelo tronco, até meus dedos esbarrarem com o elástico da bermuda. Christian afasta os lábios dos meus e olha para baixo, onde fico brincando de puxar sua bermuda e estalar contra sua pele. Depois ele volta a olhar pra mim, sorrindo com maldade.

     — Eu cheio de tesão, e você ainda provoca... — Ele sussurra, mordendo o lábio inferior em seguida. Retribuo o sorriso maldoso.
     — É? — Enfio minha mão dentro de sua bermuda; ele está sem cueca, o que não me surpreende nem um pouco. Envolvo seu pau com a palma da mão cheia, e Christian suspira pesado.
     — Caralho, Sam...
     — É... é isso o que eu quero. — Movo minha mão para cima e para baixo lentamente, passando os dedos em sua cabecinha. Christian morde o lábio inferior e olha pra baixo, para minha mão se movendo dentro da bermuda. Me inclino um pouco para frente, encostando meus lábios na pele de seu pescoço, o deixando todo arrepiado. — Eu vou chupar seu pau gostoso todinho, Christian... você quer foder minha boca? Eu deixo... até você gozar...
     — Porra...porra...porra... — Ele geme e eu o aperto com um pouco mais de força, acelerando o vai e vem da punheta.

     Espalho beijinhos por seu pescoço, recebendo-o com mais calor. Estou tão excitada, e adoro vê-lo gemer enquanto lhe faço sentir prazer, só me deixa ainda mais molhada. Christian respira cada vez mais ofegante em meu pescoço, me apertando com mais força, gemendo...que delícia, meu Deus.

     Eu pulo do balcão e tiro a mão de dentro de sua bermuda, mas apenas para abaixa-la até metade das coxas. Ao mesmo passo em que me ajoelho na sua frente, o empurro pela barriga para que se encoste na ilha de inox atrás dele. Christian me observa prender o cabelo num coque rápido, e segura minha cabeça com uma mão quando finalmente o coloco na boca. Baixo os olhos para o que estou fazendo, descendo a boca até onde consigo, e ainda sim me engasgando um pouco. Volto a subir a cabeça vagarosamente, pressionando os lábios com força ao redor de seu pau, e lambo sua cabecinha em círculos.

     — Ai, meu Deus... — Christian murmura, puxando o ar entre dentes em um sibilo.

     Olho para ele, subindo e descendo a cabeça em movimentos lentos e tortuosos. Quero que sinta cada centímetro do tesão que pulsa por entre minhas pernas, enviando níveis de safadeza anormais por minhas veias. Tudo o que consigo pensar é em chupar seu pau, e olha que nem de TPM eu estou – pelo menos acho que não estou.

     Christian segura meus cabelos com força, me empurrando mais para baixo. Eu engasgo um pouco, segurando a base de seu pau com os dedos antes de tira-lo da minha boca. Lambo sua pele torneada por veias de cima para baixo, deixando-lhe um beijinho. Sorrio pequeno e então o chupo, mais forte, mais rápido, arrancando gemidos roucos de sua garganta. Os gemidos de Christian são como a mais gostosa das melodias. É clichê e brega, mas também é a verdade, até porque só de ouvi-lo eu já grudo minha calcinha toda na minha pele pulsante.