❦ CAPÍTULO QUINZE

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Quando entrei no restaurante de longe vi Alexandra, Sofia, Vitor e Christopher em uma mesa. Os quatro conversavam  muito bem animados. Me aproximei deles que sorriram para mim. Menos Christopher.

Como vai minha querida? — Vitor tocou minha mão assim que me sentei ao lado do meu marido. Alexandra sorriu pra mim e Sofia revirava os olhos. Era uma criança.

Muito bem Vitor, obrigada. E você? — faz tempo que não o via. Ele ate que não tinha mudado muito coisa, só deixou a barba crescer e ficou mais musculoso.

Vitor Luís pai de Christopher, tinha por volta dos quarenta e seis anos e era um coroa bem bonito. Alexandra era linda, um corpaço de dá inveja a qualquer menina de quinze anos e era tão amorosa comigo que as vezes penso que não a mereço. Ela tinha acabado de completar quarenta e dois anos mês passado e Sofia, bom era Sofia, parecida pra porra com meu marido e era lésbica reprimida escondida. Ah, e louca por mim. Se eu falar o que essa menina de dezenove anos já fez para que eu a notasse, passaria o ano todo falando sem terminar. Ela era fogo.

Um velho como eu tem que se cuidar — suspirou nos fazendo ri. Falando assim até parecia que era um velho mesmo.

Exagerado! — Sofia revirou os olhos.

Já fizemos os pedidos minha querida.  — Ale me olhou sorrindo — O seu marido escolheu por você. E por que demorou?

Fiquei presa no trânsito — menti.

—  Entendo... — Sofia começou.

Sabe...— os olhares dos quatro se voltara para mim — O que vocês acham dos gay?

Sofia arregalou os olhos encrédula.

Olha eu...— Vitor ia continuar mas Sofia se jogam me seu colo fingindo fadiga — O que foi minha filha?  — a segurou pelos ombros

O que você está sentido Sofia? — meu marido foi para perto dos dois com preocupação visível. Alexandra pegou um guardanapo e abanou a filha.

Querida, o que foi? — disse preocupada.

Só eu que não pirava com as cenas falsas de doenças da Sofia. Era um saco isso.

Preciso ir ao banheiro, vamos comigo? — puxou a mãe e o pai — O senhor vem para ir comprar um remédio para mim — saiu puxando os dois para fora do restaurante sem deixa eles falarem nada.

Christopher voltou para o lugar ao meu lado, ele usava uma calça jeans, uma blusa da Adidas vermelha. É realmente ele não foi trabalhar, o que ele prentendia?

Como foi o trabalho? — perguntou quando ficamos sozinhos. Ele estava falando comigo? Era séria isso?!

Normal. — dei de ombros — Por que não foi trabalhar? — Não aguentei.

Quis ficar com minha família...— Como estamos bem ao lado um do outro, ele me olhou de lado — Por que? Não posso?..— sussurrou pertinho do meu ouvido.

Me arrepiei. Todinha.

Cl..aro que pode. — pigarriei. Olhei para seu rosto próximo do meu, tão próximo que podia sentir sua respiração em mim e isso era....

Ele estava tão cheiroso.

Ele esticou uma das mãos e tirou uma mecha do meu cabelo, que caia em meu rosto colorando atrás da orelha. Fez isso sem tirar os olhos dos meus nem por um segundo, eu não sei por quer, mas acabei arfando de leve. Com certeza aquele restaurante estava quente demais. Só poderia ser isso. Estavas prestes a tirar o meu casaco vermelho, quando ainda sem tirar os olhos de mim, Christopher segurou meu rosto com as duas mãos e fez o que de tudo, eu menos esperava, me beijou.

No começo fiquei sem reação. Fui pega de surpresa, e despreparada. Mas depois que seus lábios macios encostaram nos meus, eu não sei muito bem o que aconteceu, só automaticamente minhas mãos foram para nuca dele ao mesmo tempo que abria a minha boca.

Sua língua invadiu a minha.

O beijo não era agressivo, ao contrário, era calmo e bem lento. Sua língua atrevida explorava a minha boca. O sabor daquela boca dele, era boa....boa? Maravilhosa, e irresistível, não sei por quanto tempo, ficamos nos beijando.

Uma luz bem forte em meu rosto me fez afastar de Christopher e olhar em direção a luz, vendo um fotógrafo próximo da mesa, nos fotografando.

Respirei fundo tentando recuperar minha respiração, e tentando entender. Olhei para Christopher e ele estava do mesmo jeito que eu, mas estava borrado de batom. Na mesma hora, eu limpei minha boca.

Por que me beijou? — sussurrei meia que desnorteada olhando pra ele.

Você ainda pergunta? — Me encarou.

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