❦ Capítulo 184 ❦

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Me aproximei do bebê, ele estava quietinho. Quem abandona um bebê desse jeito? Meu Deus! Devagar o tirei da cesta e ao fazer isso, vi um bilhete pequeno debaixo de um pano.

Dulce: Tem um bilhete - avisei enquanto ajeitava o bebê no meu colo. Ale foi mais rápida e começou a ler o bilhete.

Ale: Não tenho condições nem financeiramente e nem psicológica para cuidar dela, por favor, fiquem com ela sei que são uma família legal. Não vou procura-la nunca. Prometo! - terminou de ler - É uma menina - olhou para o bebê que estava procurando algo.

Sorri abaixando a blusa.

Chris: Espera - mandou - Vocês voltem para suas funções, eu cuido disso - dispensou os seguranças. - Agora pode alimenta-la - pediu quando eles saíram.

Ri.

Fiz a bebê pegar peito e ela sugou com tanta força que gemi de dor. Ela estava morrendo de fome. Por Deus, essa mãe tem o que na cabeça? Olhei pra bebê que me olhava com atenção.

Acariciei seus cabelinhos.

Vitor: O que você vai fazer filho? - já sorria para a bebê. Ela era linda, era muito recém-nascida, dou dias de vida.

Chris: Informar as autoridades. - franziu o cenho e se aproximou de mim sentando ao meu lado.

Ale: Esse é um condomínio fechado, como deixaram ela aqui? - olhava para a bebê já sorrindo pra ela.

Chris: Estão suspeitando de uma empregada de uma família que se mudou ontem do país. Eles a demitiram e ela parece que só tem dezesseis anos.

Vitor: Tão novinha.

Chris: As câmeras de segurança filmaram uma garota deixando a cesta em frente do portão e logo saiu, os seguranças viram e foram ver do que se tratava e era a bebê - segurou na mãozinha dela - Essa linda bebê.

Ale: Se entregarmos ela para as autoridades, ela irá para  orfanato e sabe Deus o que vai acontecer com essa bebê por lá, esse mundo está tão sujo. - se preocupou - É isso que querem?

Chris: Não mãe. Claro que não. - sorria para beber que agora olhava pra ela.

Vitor: Se a mãe abandonou é porque realmente não tem condições de cuidar dela, agora, temos que pensar seriamente sobre o que vamos fazer com ela e essa decisão mudará o destino dela pra sempre - falou sério.

Ale: O passo correto é avisar a polícia, mas aí eles vão levar ela. - disse preocupada.

Vitor: Ou podemos escolher algum orfanato que seja bom o suficiente para ela crescer saudável. Não sei - coçou a cabeça tentando pensar.

A bebê parou de mama e sorriu pra mim.

Meu coração deu um salto, acelerou fazendo meus olhos encherem de lágrimas. Ohhh meu Deus...

Dulce: Ou podemos adota-la - encarei Chris - O que você acha amor?

Eu queria aquela bebê pra mim. Eu queria cuidar dela, amar ela, educar ela, ensinar ela, queria ser a mãe dela. Eu tinha que ser a mãe daquela bebê.

Chris: Acho que nasceu nossa terceira filha querida. - sorriu - E para ser sincero, eu já ia fazer essa proposta pra você - segurou em minha mão - Agora vamos ser pai de trigêmeas - brincou.

Sorri.

Dulce: Bem-Vinda a família Uckermann Ana Laura - saudei e a bebê sorriu. - Minha terceira filha. - completei.

Vitor: De novo Ana? - riu.

Dulce: Já temos duas, por que não mais uma? - ri enquanto Christopher me abraçava e juntos olhávamos nossa filha.

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