❦ Capítulo 152 ❦

256 33 18
                                    

Dulce Maria

Acordei com uma dor de cabeça forte, e alguns movimentos faziam meu corpo balançar sem parar. A primeira coisa que enxerguei foi o teto cinza, olhei para minhas mãos que estavam amarradas e meu corpo ainda de roby.

Olhei ao redor.

Estava dentro de um carro no banco de trás deitada. Rapidamente me lembrei de Maitê e em um pulo sentei pronta para olhar a cara dela novamente, mas para minha surpresa não era ela que estava dirigindo e sim outra pessoa.

O meu guarda-costa.

Bryan Lemos.

Dulce: Você? - murmurei.

Bryan: Acordou...- me olhava pelo retrovisor - Para o seu bem deveria dormir. - avisou sério.

Dulce: Você está com Maitê? Mas como? Meu marido e meu pai investigaram tudo sobre você e você deveria me proteger e não me sequestrar.

Bryan: Você fala demais. - bufou - Maitê está no carro de trás nos seguindo.

Olhei para trás e um carro idêntico a esse nos seguia. Os vidros eram escuros igual esse também. Ambos em alta velocidade. Voltei olhar Bryan.

Dulce: Para onde estão me levando? - olhei ao redor e tudo que eu via era mato e mais mato.

Onde diabos eu estava?

Bryan continuava sério.

Dulce: Por quê está fazendo isso?

Bryan continuava calado.

Dulce: É por dinheiro? Eu tenho muito mais do que ela, posso dar a quantia que você quiser, apenas diga e me deixe.

Bryan parou o carro bruscamente e se virou irritado. Pegou um pano e um pequeno fraco de vidro com um líquido amarelado dentro.

Bryan: Vocês ricos acham que tudo é dinheiro, mas não é e eu mandei você dormir de novo...- melou o líquido no pano e se inclinou colocando o pano na minha cara com força.

Dessa vez não me debati, ia adiantar de nada mesmo. Aos poucos ele deixou o pano cair e me deitou no banco.

Tudo ficou escuro de novo e meu corpo muito mole....

[...]

Abri os olhos aos poucos e enxerguei um teto branco dessa vez, a cabeça doia muito, fechei os olhos e abri de novo, olhei ao redor. Eu estava em uma cama de ferro velha mas com lençóis limpos, o quarto era escuro e cheirava a morfo, a única janela estava com grades e estava muito suja não dava para vê nada.

Também tinha uma poltrona velha e uma mesa de madeira. Tinha outro cômodo no quarto, e como a porta estava aberta dava para vê o banheiro.

Tentei sentar e ao fazer isso percebi que meu pulso direito estava algemado na grade na cama. Entrei em desespero.

Meu Deus...

O que Maitê pretende?

Ouvi passos e logo a porta foi aberta, e o diabo entrou com um sorriso enorme.

Maite: Boa noite querida. Já estava na hora de acordar mesmo. - se aproximou devagar - Gostou do seu quarto? Aqui você vai ficar por um tempo.

Dulce: O que você quer de mim? - quase gritei - O que vai fazer comigo?

Ela riu.

Maite: Eu? Eu nada! Tenho nojo de você, quem vai fazer algo com você vai ser meu amigo Pablo. Conhece?

AdultérioOnde histórias criam vida. Descubra agora