❦ CAPÍTULO SESSENTA E SEIS

505 40 31
                                    


Aquela semana se passou rápida e com ela o mês de Maio foi embora. Entramos para Junho e faltava uma semana apenas para o baile de máscara de Pablo Lyle. Ainda não tinha contado ao Christopher, estávamos tão mais tão bem, que contando ia estragar. Tinha certeza!

Mas ia contar! Disso sabia.

Caleb ficou sabendo dele quando eu liguei e quase voltava na hora. Consegui fazer com que ele não se preocupasse tanto assim e eu consegui com muito esforço.

Conversamos durante horas sobre Pablo e achamos melhor, entrar no jogo dele, mas com cuidado. Ele reforçou dizendo que eu deveria contar ao Christopher. Enfim, com toda aquela conversa a hora passou e não vi.

Era para ter saído da empresa 18:00 no máximo fui sair eram quase 21:45 da noite. Quando cheguei em casa, me suprendi com Christopher dando um de marido ciumento. Ele estava bem bravo porque meu celular estava descarregado, ninguém atendia na recepção e eu nem ao menos avisei ele. Ficou me perguntando com quem eu estava, o que estava fazendo, aonde, e por que tanta demora.

Minha resposta?

Gargalhei.

Ele ficou puto.

O enrolei dizendo que tinha encontrado uma amiga na faculdade, e que tinha perdido as horas batendo papo com ela em uma padaria.

O que de fato não era tanta mentira.

Caleb é meu amigo! E estávamos conversando!

Ele no começo estava todo desconfiado, mas acreditou, jantamos juntos e formos para o quarto, onde dormimos bem abraçados.

Quarta, Quinta e Sexta-Feira passou.

Era sábado de manhã e eu estava com quem? Com Anahi e Natália no shopping. Christopher tinha ido também, e estava em uma loja de arquitetura, coisas relacionadas ao trabalho dele e nós estávamos fazendo umas pequenas compras, nada demais.

- Não acredito que Eric não quis vim por causa de "É coisa de mulher" - Natalia bufou olhando o sapato que tinha colocado nos pés - O marido de Dulce veio - olhou o sapato no espelho.

- Christopher só veio porque ele tinha que passar nessa loja ai - dei de ombros - E também ele não quer que a gente se separe. - sorri de lado olhando alguns sapatos.

- Hum....- Anahi murmurou - Quanto grude - riu ao meu lado - Alfonso está em uma reunião - ela fez careta mas logo riu.

- No sábado? - Natalia estranhou.

- Sim. Tem uns brasileiros que querem fazer negócio com ele e só tiveram tempo na agenda hoje de manhã. Poncho foi porque o cara era um empresário muito importante.

- Importante o quanto? Porque empresário é empresário normal...- Natalia falou sentando de novo no sofá e trocando de sapatos.

Eu peguei um salto enorme vermelho e sentei ao lado de Natalia para calça-lo. Any pegou uma sapatilha e sentou ao meu lado.

- Tão Importante ao ponto do homem ser considerado em seu país, mais do que rico e sim Trilhonário, é mole? - ela riu.

- Nossa...- Natalia a encarou - Ele é o que?

- Alfonso me contou ontem que ele é do ramo de jóias, ele tem minas e mais minas de ouro e daqueles garimpo de diamantes e enfim - ela olhou o sapato nos pés - Também mexe com negócios de petróleo que no Brasil isso dar por ano, bilhões de dólares. Ele veio para EUA leiluar umas peças importantes em uma das muitas joalherias daqui. Formos convidados.

AdultérioOnde histórias criam vida. Descubra agora