❦ CAPÍTULO OITENTA E OITO

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Depois das devidas apresentações, abraços e até muito choro de Juliana, que queria ficar mais tempo colada em mim, todos, eu disse todos, subiram para mostrar o quarto onde eu ficaria por três semanas.

O quarto que era bem grande, ficou pequeno com tanta gente no quarto. Daniel e Lucas entraram no quarto por último carregando minha mala, e colocando na cama.

- É...- Alma começou sem graça - Eu não sabia nem que você falava português...- brincou por estávamos falando normalmente na língua natal deles - Então, me desculpe se não tiver gostado da decoração do quarto...Amanhã mesmo, mando trocar ou...

- Não precisa - a enterrompi - Adorei! - falei a verdade. O quarto não era branco, era uma cor de gelo, no teto tinha um enorme ilustre que ficava de frente para cama, que por sua vez era enorme e muito bem arrumada.

Rafael e Bruna abriam as cortinas do quarto, que estava com o ar condicionado no máximo, o quarto ficou claro. Barbara e Juliana se jogaram na cama e Juliana começou abrir a minha mala, Alma revirou os olhos e se aproximou da filha.

- Aiiii...- Juliana murmurou quando a mãe bateu na cabeça dela - Doeu...- se afastou da minha mala. Barbara riu deitando na cama.

- Deixa de ser intrometida Juliana - Lucas revirou os olhos.

- Já que a trouxemos até o seu quarto...- Daniel se aproximou de mim e tocou no meu ombro - Aposto que quer um banho....

- Tá chamando sua irmã de fedorenta? - Barbara levantou uma sobrancelha.

- Não é isso sua n..

- Chega! - Fernando pediu - Nem no primeiro dia que conhecem a irmã de vocês, deixam de ficar um atacando o outro - bufou e em seguida me lançou um sorriso - Vamos todos sair e deixar a Dulce descansar, sim? A viagem foi longa.

- Isso querido. - Alma começou a empurrar Daniel e Lucas para fora do quarto - Mais tarde, a gente conhece ela melhor.

Bruna e Rafael saíram depois deles, Juliana levantou da cama e saiu do carro, mas antes, me deu um outro abraço apertado. Assim que ela saiu, Barbara suspirou alto.

Fernando a encarou.

- A senhorita não vai sair também?

- Por quê? - ela sorriu - Vou ficar aqui com a minha irmã, quero conversar com ela.

- Barbara cadê o Henrique?

- Dormindo. - me encarou - Precisa conhecer o meu filho, ele é a coisa mais linda do mundo, e eu falo não porque é meu filho, mas por que ele realmente é lindo Dulce.

- Claro. - sorri.

Eu tinha um sobrinho.

Que máximo!

- OK. Agora vamos Barbara...- Fernando a puxou para levantar da cama - Deixa a Dulce em paz minha filha...- pediu.

- Não tem problema...- ela me enterrompeu.

- Viu pai? Eu posso ficar...- ela sorria.

- Pode não. Dulce escuta o que eu digo, você não quer ela aqui. - disse sério - Essa menina vai te perturbar...- puxou Barbara para fora do quarto, ela saiu falando um "Eu não pertubo quase ninguém pai".

Quando eles saíram suspirei.

Olhei em volta atrás do banheiro e caminhei até lá cansada, mas feliz. Eles pareciam ser umas pessoas bacanas, todos eles.













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