❦ Capítulo 160 ❦

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Christopher Uckermann

O quarto era completamente grande confortavel e de luxo. Era o melhor quarto do hospital, além da cama do paciente, que era confortável, também tinha a cama do acompanhante ao lado e uma grande janela com persianas.

Tinha uma enorme TV, uma poltrona no canto ao lado da cama do paciente, mais a frente, uma mesa de vidro médio, em cima um cardápio, cadeiras, um frigobar, Wi-fi e até TV acabo na Televisão.

Perto da porta do banheiro, tinha um enorme armário. O banheiro era bem espaçoso e só faltava uma banheira que pareceria de fato um hotel.

Dulce e meus filhos sempre teriam o melhor do melhor. Era por volta das 09:00 da manhã quando trouxeram Dulce para o quarto.

A colocaram muito delicadamente na cama sob meus olhares atentos, em seguida, nos deixaram sozinhos. Ve-la sem aqueles aparelhos era um alívio.

Dulce respirava tranquila, mas ainda estava sendo monitorado seus batimentos cardíacos. A máquina suava de forma tranquila e alta.

Devagar toquei em sua mão esquerda.

Os pulsos ainda estavam engessados.

Ainda tinha muitas faixas pelo corpo, mas não precisava mas ficar com a perna e o braço fraturados levantados. Sua cabeça não tinha mas a enorme faixa branca, seus cabelos estavam soltos e mais curto por conta da cirurgia.

Chris: Não vou sair de perto de você. Agora que pode receber visitas, ninguém mas vai ficar na sala de espera e nem dormir aqui. Vou dormir com você todas as noites, até você acordar e espero que seja logo..- apertei de leve sua mão - Quero ver seus olhos, ouvir sua voz, estou com tanta saudade...

Xxx: Todos estamos! - a voz masculina atrás de mim chamou minha atenção.

Fernando e Alma entraram no quarto e eu nem percebi. Eles ficaram do outro da cama e fitaram Dulce. Alma foi a primeira a pegar a mão dela.

Alma: Oi querida...- sussurrou.

Fernando: Ela consegue ouvir? - perguntou pra mim e Alma mas olhava para a filha dormindo.

Alma: Já ouvi relatos que sim. Não completamente, mas um pouco. - respondeu ao marido - Mais tarde a galera...- balançou a cabeça - Vão todos vir ve-lá - avisou.

Christopher: Meus pais vão vir a noite.

A porta do quando foi aberta e o médico entrou desejando bom dia.

Médico: Vejo que trouxe suas coisas..- olhou para uma pequena mala em cima da mesa de vidro. Eu tinha feito essa mala para passar os dias aqui.

Chris: É...não sei quanto tempo vou ficar aqui...- murmurei.

Ele apenas assentiu olhando para minha mão e a de Dulce.

Médico: Certo. Que bom que vocês estão aqui juntos, preciso conversar sério com todos vocês - informou.

Alma: Aconteceu Algo?

Fernando: Algum problema?

Chris: O que houve?

O médico negou.

Médico: Esta tudo certo. Lembram que eu avisei que, caso Dulce sobrevivesse ela poderia ter grandes chances de ficar com sequelas sérias e na maioria das vezes  irreversível?

Fernando: Sim..- respondeu baixo.

Médico: Ela sobreviveu, mas quero deixar claro que com o traumatismo craniano que ela sofreu, é um milagre está viva e impossível não ter sequelas com a magnitude da pancada.

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