❦ CAPÍTULO TREZE

597 40 6
                                    


Então...me perdoa? — Maite falou depois de se declarar para mim. Apenas respirei fundo e não tinha muita opção.

É claro. — falei olhando o notebook vendo alguma notícia de Christopher e de uma mulher ao seu lado num restaurante em Milão — Preciso desligar estou cheia de trabalho — desliguei sem mesmo esperar a resposta dela. E voltei atenção para o site de fofoca da tela do notebook.

Era ela... a mulher a qual ele me trai, e para todos na mídia e sua família era apenas uma amiga de longa data. Mentira, pura mentira porque, ela não era amiga de longa data dele porra nenhuma. Ela não tinha nenhum descendentes, ninguém sabia o que ela fazia da vida, ou em que casa ela morava, não era famosa e tão pouca minha conhecida. Nem mesmo os idiotas dos paparazzi descobriram algo dela, a única coisa que sabíamos era a cor do seu cabelo e seu nome: Belinda. Só isso. Nem mesmo seu sobrenome sabíamos.

O site embaixo da fotos dois conversando em um restaurante, bem distantes das outras mesas do lugar, estava escrito que eles passaram duas hora lá. Conversando e até mesmo rindo, fizeram um brinde e almoçaram entre risadas. Ela era muito bonita, do tipo de mulher que ele gosta, loira, alta, magra e discreta. Neguei com a cabeça afastando o notebook de mim.

Tai uma coisa que eu queria saber. Claro, que já sei que é amante dele, mas queria saber quem realmente ela era. Nas fotos eles pareciam fascinados um pelo outro, e não era a primeira vez que saíram juntos em algum lugar na mídia. Pelas minhas contas, era... já, já foram seis vezes e com essa sete, que eles apareceram em público. Olhei para minha mesa cheia de papéis, por isso, que eu não tenho pena de chifra-lo, eu pelo menos sou muito muito discreta, já ele...

Acordei naquela manhã cedo, e ele já estava acordado e tomando café em casa, coisa que me surepreendeu. Mas apenas passei reto por ele, se ele estava em casa era o problema dele. Eu não era obrigada á se fazer de esposa perfeita, até dentro da minha casa. Era demais isso.

Tomei café na minha empresa, e nove horas da manhã Maite ligou, pedindo desculpas pelo seu comportamento do dia anterior. Claro que desculpei, mas desliguei o celular, assim que bati por engano em um site de fofoca que foi direto para essa notícia. Por que ele não está com ela? Tipo agora? Era tão linda.

Neguei com a cabeça e me consentrei nas folhas na minha mesa. Precisava demais trabalhar, e muito. Bufei.

ྉྉྉྉྉ

Alô? — perguntei sem vê no identificador de chamadas, já que, eu estava intertida lendo umas planilhas.

— Olá filha.

Oi Ale...— sorriu.

Meu filho disse que está em casa. E que iria ficar um bom tempo aqui, com a família, com você. O que acha disso?

Legal...— murmurei. Era chato.

Legal...— imitou minha voz me fazendo rir, Ale era uma figura — Marquei com ele de almoçarmos no restaurante francês do shopping, vamos está te esperando.

Ok. — murmurei voltando a ler os papéis em minha mão.

Estou te atrapalhando, não é?

Você nunca atrapalha Ale. Nunca. — falei sincera. Ela nunca atrapalhava.

Christopher está aqui em casa, eu não sei o que deu nele Dulce. De repente está tão carinhoso comigo e com a irmã...— me avisou estranhando.

O Christopher? — dei total atenção a Ale.

Sim. Não é estranho? Até faltou trabalho hoje na empresa, para ficar com a gente, por acaso, você tem algo haver com essa mudança repetida dele querida?

Eu? Não. Claro que não. — Como poderia? E o que ele está aprontando? Meu Deus!

Vamos está te esperando querida. Vou desligar, não quero mais te atrapalhar.

Quando ela desligou, eu apenas fiquei olhando para as paredes cremes do meu escritorio. Deu a louca no Christopher?

ྉྉྉྉྉ

AdultérioOnde histórias criam vida. Descubra agora