❦ Capítulo 141 ❦

345 33 16
                                    


Christopher Uckermann

Chegamos no Hotel às nove da noite. Dul foi direto para um banho e eu fui trocar Enzo e faze-lo dormir. A transição  das contas demorou muito, mas já está feita e o dinheiro já está com Dulce.

Segunda-Feira ela ia resolver essa questão de trabalho. Ela tinha me contado algumas ideias que teve para a empresa dela, e que também pretendia abrir um outro negócio.

Enfim, ela ia resolver Segunda.

Enzo dormiu rápido em meu colo, dei um beijo de Boa Noite pro meu filho e o deixei na cama. Ele iria dormir com a gente mesmo na cama, vamos ficar poucos dias, não tinha necessidade de comprar um berço e a cama era grande.

Dulce continuava no banho.

Conferi os travesseiros em volta dele e tirei minha roupa entrando no banheiro.

Ela estava de olhos fechados e de costa para o box. Entrei no mesmo sem fazer barulho e a puxei pela cintura.

Christopher: Você é muito teimosa. - sussurrei em seu ouvido.

Dulce: Você que é. - me olhou por cima dos ombros - É só comprar.

Christopher: Não vou comprar.

Dulce: Quero te matar. - sua unha foi para o meu braço em sua cintura.

Christopher: Mata...- mordisquei sua orelha - Mata de prazer.

Ela suspirou.

Dulce: Não ia sair? - se afastou um pouco de mim. E olhava no meu rosto, já eu olhava para o seu corpo.

Christopher: Vou. Daqui a pouco.

Dulce: Vou reforçar. Aquele bar só tem strip, me admira as meninas deixarem aqueles dois irem pra lá. Se você chegar cheirando a perfume barato, eu vou te jogar da sacada - me abraçou pela pescoço e me encarou séria.

Christopher: Elas não sabem. E você não vai contar, ou vai? - encarei sua boca.

Dulce: Não sei. - fingiu pensar - Vai depender de você. - sorriu.

Christopher: Você é má.

Dulce: Não. Sou amiga - piscou. - Agora me dá um beijo de verdade. - fez bico.

Sorri a puxando mais pra mim.

[...]

O Pub da Avenida A era um dos mais populares de lá, era muito cheio e muito bem frequentado. Uma única dose de um bom conhaque não saia por menos de um salário do mês de alguém.

Era conhecido por bar de strip pelas garçonetes andarem com uniforme bem diferente do normal. Por um milagre consegui estacionar o carro na aérea vip do estacionamento. Estava muito cheio.

Assim que entrei no bar, a primeira coisa que senti foi o cheiro forte de bebidas, em seguida ouvi os falatórios no mesmo ambiente, a música alta de um famoso cantor, muita gente e garçonetes com aquelas fitas pequeninas nos seios e usavam um short colado e bem curto aparecendo a polpa da bunda.

Passei os olhos pela local, até encontrar Eric e Alfonso sentados em uma mesa próxima do bar conversando com uma garçonete toda sorridente.

Me aproximei deles.

Eric: Finalmente. - riu - E aí?

Alfonso: Quanto tempo cara. - trocamos um comprimento e ele olhou para a garçonete - Docinho trás um Whisky Russo pra ele, por favor?

Xxx: Claro gatinho. - piscou pra mim e saiu rebolando. Nós três olhamos ela desaparecer no bar.

Christopher: Gosta mesmo de loira.

AdultérioOnde histórias criam vida. Descubra agora