Adultério

❦ Capítulo 175 ❦

Na manhã seguinte fomos direto para a Torre Eiffel, já tínhamos comprado os ingressos pela internet antes. No primeiro andar da Torre ficava, alguns restaurantes, tomamos café em um deles e em seguida subimos para o topo.

Apesar de está com muitos turistas, e do tempo ter esfriado um pouco, à vista era espetacular, víamos a cidade inteira, e seus incríveis pontos turísticos.

Ficamos um bom tempo ali, quase a manhã inteira, voltamos para os andares de baixo para conhecer algumas lojas, acabei comprando algumas lembranças.

Foi a manhã inteira nisso, na hora do almoço formos há um restaurante que ficava em frente à Torre. Depois do almoço, voltamos para o hotel apenas para deixar as coisas que comprei.

E partimos para o Rio Sena.

Depois ainda visitamos alguns museus.

[...]

Os últimos três dias em Paris foi maravilhoso. Conhecemos a cidade inteira, fizemos coisas bobas de casal como ir até ao Torre Eiffel e ficar na grama tomando sorvete, conversando, namorando, tirando fotos.

Eu me sentia uma adolescente de novo.

Agora estávamos no jatinho.

Eram quase nove horas da noite.

Já tínhamos jantado, mas eu continuava morrendo de fome, por isso, pedi para a aeromoça trazer tudo que tinha de comer nos armários e geladeira.

Em dez minutos, ela me trouxe uma bandeja com torradas, geleias, suco, um sanduíche, uma patê de atum, mais torradas, algum molho estranho e um  pote de creme de amendoim.

A primeira coisa que peguei foi o pote.

Chris continuava mexendo no celular.

Minutos depois, desviou os olhos do celular pra mim e soltou um sorrisinho.

Dulce: Quê? - eu já estava raspando o pote, estava muito bom.

Chris: Nada - guardou o celular.

Dulce: Vai falar para onde estamos indo? - deixei o pote vazio na bandeja.

Chris ficou alguns segundos em silêncio.

Chris: Itália. Veneza. Quero te mostrar aonde eu fiquei por muito tempo, alguns amigos que fiz também, as lojas que eu gosto de lá, vai conhecer a parte que por muito tempo foi só minha.

O abracei pelos ombros.

Dulce: Essa cidade não lhe trás péssimas lembranças? - sussurrei.

Chris: Não. - negou - Eu meio que me apeguei há ela. Você irá gostar.

Dei um meio sorriso.

Dulce: Com você, não tenho dúvidas. - o beijei de forma apaixonada.

Assim que pousamos, um carro já nos aguardava, Christopher comprimentou o motorista com uma certa intimidade em um italiano perfeito. Me apresentou como sua esposa ao senhor de uns cinquenta e poucos anos.

O senhor apenas sorriu alegremente e disse algo em sua língua que fez Chris rir, fiquei perdida olhando de um para o outro sem entender.

Dulce: Acho que assim quando voltar ao Brasil vou aprender Italiano.

Chris: Ele disse que você é muito bonita e se fosse solteira, certamente se casaria com ele - revirou os olhos - E lhe daria muitos filhos - tocou em meu braço - Os italianos amam um casal apaixonado, ou melhor dizendo, veneram. É a cidade do amor, em todo lugar vai ter algo lembrando o amor - falou em português.