❦ CAPÍTULO CINQUENTA E QUATRO

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- Está estranha desde o almoço - Christopher falou me encarando - Está tão quieta, voltou para a empresa meia para baixo e agora está com essa cara de chateação.

Suspirei empurrando o prato.

Já eram 21:00 da noite estávamos na sala de jantar, não conseguia comer nada. Depois que sai do banheiro, eu e Christopher logo formos embora e Maitê continuou lá e em nenhum momento me dirigiu um olhar. Voltei para a empresa e mal consegui trabalhar, a cena dela chorando não sai da minha cabeça.

Quando deu o fim do expediente, fui para casa e Christopher estava no escritório, tomei um banho e fiquei enrolando do quarto até dar a hora do jantar que eu mal comi também.

- Dulce? Ainda é sobre sua mãe querida? - ele perguntou carinhoso. Eu neguei com a cabeça.

- Eu só estou com dor de cabeça.

- Ainda?

- Passou, mas voltou. Já tomei remedio. - fiz careta.

Que mentira deslavada cara.

- Ahh...então vamos dormir? Quem sabe assim essa dor passe. - sugeriu.

Quem dera se passasse.

Entrei no quarto indo para closet, dessa vez eu coloquei um conjunto de pijama: shortinho preto e camiseta preta. Voltei para o quarto que estava escuro, Christopher já estava na cama.

Me deitei no meu canto e ele me puxou pra ele, suspirei me sentindo satisfeita por está ali com ele em seus braços. Ele beijou minha testa e eu sorri beijando seu tórax.

Não falamos mais nada.

Logo peguei no sono.















ྉྉྉྉྉ























Terça, Quarta, Quinta-Feira se passaram e eu tentei a todo custo falar com Maitê. Mandei mil mensagens, tanto pelo Whatsapp , imail ou sms e ela não respondia. Liguei trezentas vezes e ela não atendia, e fui até no apartamento dela e ela proibiu a minha entrada.

Fiquei puta com essa última.

Por isso, agora quem não queria falar com ela sou e seria por um bom tempo. Christopher e eu estávamos com um fogo, que eu nem sabia que sentia tanto assim por ele. Era de manhã, no almoço (de Quarta e Quinta) fomos no motel e nossa, quase eu saia de lá a noite. Era quando eu chegava em casa, já que ele estava ainda de "férias", era depois do jantar, no banho, e até de madrugada.

Ele me acordava para transar. E eu? Bom...não podia reclamar. Eu estava tão envolvida com ele, que já não conseguia pensar em dormir um dia se quer longe dele. Com tudo isso percebi que não usavamos camisinha, coisa que eu nem tinha notado no começo.

Não me preocupei muito, eu tomava remédio e nem questionei nada com ele sobre usarmos camisinha, eu sempre soube que ele odiava camisinha, ele dizia que "Não era a mesma coisa com aquele plástico", ou "Com essa droga eu não consigo te sentir direito".

Ele sempre falou isso.

Fiquei mal só naquela noite mesmo por causa da Maitê, agora, eu já não ligava muito não.

Christopher me fazia esquecer até que ela existia. Ele tem se mostrado o Christopher que eu me apaixonei perdidamente no resto da minha adolescência. O Christopher muito bem humorado, carinhoso, gentil, amável, único, super engraçado, presente e etc.

Era sexta-feira a noite estávamos na sala de cinema vendo um filme de ação. Como agora só ficávamos grudados, eu estava deitada em seu colo e ele fazia cafuné no meu cabelo.

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