❦ CAPÍTULO NOVENTA E OITO

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A noite Aron apareceu, e jantamos todos juntos, em uma conversa sobre o futuro do bebê, que nem sexo tinha e já estava sendo decidido por todos ali, eu ria muito. Lucas achava que ela, sim ele pensava que era uma menina, seria uma grande professora de matemática e se chamaria Amanda. Bruna também achava que era uma menina que se chamaria Eduarda e seria atriz de novela. Alma também achava que era uma menina e que se chamaria Vitória e que seria uma médica. E por último que achava que era menina era Barbara, que se chamaria Helen e seria uma bailarina famosa.

Juliana achava que era um menino que se chamaria Pedro e que seria cantor famoso, Rafa achava que seria um menino e que se chamaria Breno e seria delegado. Daniel achava que era um menino e que se chamaria Igor e seria arquiteto. E Fernando que achava que era um menino, que se chamaria Enzo Gabriel e seria.....juiz. O nome que ele disse chamou minha total atenção.

Enzo Gabriel.

- Enzo Gabriel pai? - perguntei baixo.

- Sim, não gostou? - perguntou deixando a colher de sobremesa de lado.

- Eu amei esse nome. - sorri e encarei Aron - O que você achou do nome? 

- Bonito. Gostei também. Mas primeiro precisamos vê se é menino ou menina. Quando vai ser a sua consulta? Ainda vai demorar um tempo, até descobrirmos o sexo.

- Não nessa, mas na outra semana. - respondi.

Já tinham mandando uma mensagem pra mim, confirmando a consulta e o endereço, eu estava muito ansiosa. Queria ver uma pessoazinha bem pequenininha em uma tela.

- É uma menina...- Lucas disse convicto - É uma menina e vai se chamar Amanda - insistiu.

- Por que não adotada uma menina e ponhe o nome dela de Amanda? - Daniel levantou uma sobrancelha. Rafael riu.

- Filho agora não. No futuro sim. - Rafael falou.

- Henri vai ficar com ciúmes...- Jú avisou - Ele é o único neto por enquanto e quando o bebê nascer ele vai se sentir de canto.

Henri estava dormindo no quarto dele.

- Não vai não. - Alma garantiu - Eu tenho prática nisso, quando eu cheguei com você em casa, Barbara ficou triste, mas eu mudei a cabeça dela em relação á você. Vou fazer isso com o Henri...- sorriu - Ele vai adorar ter um primo.

- Vai mesmo. - Barbara sorriu - A conversa está boa, mas eu tenho que dormir. Tô com sono, e cansada. - levantou - Boa noite! - desejou.

- Boa noite! - falamos todos juntos.

Ela saiu e em seguida Daniel, Bruna e Juliana, dez minutos depois, Lucas e Rafael. Sobrando apenas, eu, Aron, Fernando e Alma.

- Bom, já que estamos sozinhos, como vai ficar a relação de vocês dois? - Fernando perguntou.

Aron e eu nos encaramos.

Segurei na mão de Aron.

- Vamos tentar e vê no que vai dar - respondi.

- Eu gosto da sua filha e sabe disso, e gosto do filho dela do mesmo modo que gosto dela. Eu não sou pai biológico do bebê, infelizmente, mas pai é quem cria, não é? E eu vou criar esse bebê como se fosse meu.

- Aron você...é um homem, e com essa atitude demonstra isso. Mesmo não sendo o pai do bebê, e assumi-lo é muito honrado. Saiba que tem toda a minha admiração e respeito. - Fernando sorria.

- Se o idiota lá não quis - Alma revirou os olhos - Tem quem queira. Tanto a mãe quanto o filho, esse bebê tem sorte de ter você como pai.

Aron sorriu de lado.

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