❦ CAPÍTULO QUATORZE

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Eu etava entrando no meu carro, quando uma mulher apareceu do nada, quase me matando de susto. Qual era? Hoje era o dia mundial assuste a Dulce? Olhei para ela que sorria abertamente para mim.

Você quase me matou de susto May — falei irritada. Ela riu e entrou no carro junto comigo, coloquei os cintos e a encarei. — O que faz aqui? — liguei o ar do carro.

Vim almoçar com você — sorriu animada — E nem adianta dizer que não. Para onde vamos meu amor? — colocou os cintos.

Maite eu não posso almoçar com você hoje querida — toquei em seu rosto que se tristeceu quando terminei de falar.

Por que? — cruzou os braços. — É trabalho?

Não.

Consulta médica?

Não.

Então eu não vejo o problema de não ir com meu amor...— me beijou. Retribuía o beijo, gostava de beija-lá.— Para onde vamos? — perguntou quando se separou dos meus lábios e plantou um leve selinho em mim. Suspirei.

Maite...— a encarei séria.— Você não pode ir...— avisei novamente.

E por que não? — me olhou começando a se irritar — Por que eu não posso ir?

Estou indo almoçar com a família do meu marido...— falei a encarando. — Sinto muito...— tentei toca-lá mas ela desviou do meu toque. Quis gritar com ela.

Você vai me trocar por eles? — seu tom de voz estava era de tristeza. E embargada.

Maite...

Maite nada. Você vai sim me trocar por eles Dulce....— me olhou com lágrimas nos olhos. Meu coração doeu vê-lá desse jeito.

Por favor não fica assim — tentei toca-lá mas ela desviou novamente. Bufei.

Não me toca — tirou o cinto de si.

Maite...— a segurei pelos ombros a obrigando me olhar — É só um almoço, eu prometo que te recompenso depois — falei tentando tirar aquela tristeza em seu olhar que era tão cheio de vida.

Ela ficou calada e engoliu em seco.

Eu só queria você...— ela murmurou.

Para? — a incentivei.

Eu só queria que você dormisse comigo, hoje, apenas isso. — me olhou — Uma noite, apenas uma noite, eu queria que você dormisse comigo. Você nunca dormiu, durante esses dois anos que estamos juntas, você nunca dormiu comigo.

Eu não posso. Eu preciso dormir na minha casa, meu marido coloca os empregados para me vigiar sabia? Para se certifica se eu estou dormindo em casa enquanto ele está viajando.

Sei disso porque, uma vez sem querer peguei uma conversa da Amélia com ele pelo telefone. Ela explicava que todo dia eu saia cedo, passava o dia todo fora e a noite chegava e ia dormir. Dali diante passei a tomar cuidado, para que ele não descobresse as minhas traições. Mesmo ele fazendo ao contrário.

E agora que ele vai passar um tempo sem viajar, eu n...

Está vendo? — riu forçado — Me trocando pelo o corno do seu maridinho — abriu a porta e ia sair do carro, mas a detive.

Espera May. — pedi e neguei com a cabeça — Eu não sei como, mas eu vou sim para o seu apartamento, tá? — ela me olhou com os olhos brilhando — Hoje vamos dormir juntas...— Não sei como. Mas íamos

Sério? — sorriu.

Sim. Me espera acordada. — pedi.

Tudo bem amor. — me deu um selinho demorado — Te amo tanto...— me abraçou.

Apertei ela em meus braços, e ficamos assim até o meu celular tocar. Era meu marido e pelo relógio do carro, vi que estava atrasada. Por isso ele me ligava.

Tenho que ir...— avisei deixando tocar.

Não quero te deixar ir...— murmurou contra meu peito — Está bom assim...

Sorri de lado.

A noite....a noite...— segurei seu rosto e a beijei suavemente.

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