❦ Capítulo 157 ❦

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Christopher Uckermann

Foi tudo tão rápido, quando Adam conseguiu entrar no galpão junto com o piloto com o extintor de incêndio apenas para me tirar de dentro, assim que saímos houve a explosão, na qual caímos de modo violento próximo do avião.

Adam: Você está bem? - perguntou pra mim quando comecei a levantar.

O galpão estava em chamas.

Christopher: Viu pra onde ele a levou? - olhei em volta e antes que Adam pudesse abrir a boca ouvimos um grito.

Zzz: Vêm do barranco - O piloto avisou.

Meus pés automaticamente começaram a correr até o barranco. Nunca corri tanto em toda minha vida. E quando estava próximo vi Dulce sendo arrastada para a beira e ela gritando desesperada.

Christopher: DEIXAAAA ELAAAAAA - gritei em plenos pulmões.

E o que eu mais temia aconteceu.

Ela desceu ladeira a baixo.

Christopher: NÃOOOOOOOOOOOO

Depois disso, não sei ao certo como aconteceu tudo, mas no segundo seguinte estava lutando com Pablo, eu conseguia ver nada além das minhas lágrimas, por isso, não vi quando o mesmo pegou uma arma e ficou ao nosso meio no meio da luta.

Não demorou para ouvirmos um disparo. Paramos de lutar e ficamos paralisados, devagar Pablo foi descendo até o chão com os olhos arregalados.

Quando ele caiu no chão, olhei para minhas mãos que segurava a arma que estava com sangue e larguei a mesma, olhei para a enorme ladeira sem olhar exatamente para nada.

Eu não conseguia enxergar nada.

Não conseguia falar.

Não conseguia respirar.

Meu coração tinha parado.

Ouvi um grito alto e forte, de repente cai no chão de joelhos e percebi que era eu que gritava e gritava muito. Senti algo tocando o meu ombro e ouvi vozes e sirene ao longe.

Adam:  A polícia chegou junto com a ambulância e os bombeiros  - murmurou - É melhor nós descermos daqui Christopher...

Chris: A..D..ul..ce - mal conseguia falar.

Meu coração estava dilacerado.

Adam: Eu sei....- a voz embargada denunciou o choro.

Não percebi quando levantei e nem quando desci do barranco. Muito menos quando voltei para a pista onde deveria está todo mundo.

Fazia tudo automático.

Xxx: Christopher? Filho? - a voz do meu pai soou ao meu lado.

Mas eu não enxergava nada.

Senti um puxão em meu braço e me afastei empurrando quem fosse.

Dulce....

A minha Dulce...

Ela....

Não....

Não não  não...

Zzz: Pra onde ele está indo? - falou uma voz distante. - Também precisa ser examinado, está cheio de sangue.

Vitor: Eu cuido dele!

Não....

Vitor: Filho..- me chamou.

Parei em algo e me agachei levando minhas mãos á cabeça.

Minha Dulce...

Dulce...

AdultérioOnde histórias criam vida. Descubra agora