❦ CAPÍTULO SETENTA E SETE

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- c..ri..s..to...pher - guaguejei - Cal..ma.

- Calma? - ele riu - Você quer calma? VOCÊ QUER CALMA DULCE MARIA? - elepegou uma jarra pequena cheio de bebida em cima da mesa e jogou no chão com tudo. Em seguida pegou um vazo que tinha ali e jogou muito próximo de mim - EU ESTOU MUITO CALMO!

Eu estava me tremendo.

- E..u po..s..

- Pode se explicar? - riu de novo - EU NÃO QUERO A PORRA DA SUA EXPLICAÇÃO. O QUE EU VI JÁ É O SUFICIENTE...- ele negou com a cabeça e levou as mãos até a mesma e em seguida me encarou - Desde de Quando?

- Christ...

- DESDE DE QUANDO VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO? HEIM? PORRA FALA!

- HÃ TRÊS ANOS. - gritei no mesmo tom.

Ele ficou me olhando.

- Três anos que você é uma vadia? - murmurou.

Fechei os olhos tentando não chorar.

- A três anos que se deita com Mulher? Que se ESFREGA EM MULHER, DULCE? QUE DESEJA MULHER? QUE FICA RINDO PELAS MINHAS COSTAS? TRÊS ANOS? - gritou furioso.

Me encolhi um pouco.

- Sim. - falei agora mais firme.

- Sua mãe estava certa...- riu - Você é uma vadia....- murmurou.

A primeira lágrima desceu pelo meu rosto.

O encarei chorando.

Meu peito ardia. Ele enfim falou isso.

O que eu mais temia ele falou.

- Só Eu? - murmurei - SÓ EU CHRISTOPHER? E VOCÊ? HEIM? QUE FEZ UM MALDITO FILHO NA BELINDA? SUA AMANTE? - gritei.

Ele apenas me encarava meio surpreso.

- Co.mo você...? - sussurrou.

- Sua amante te mandou um e-mail. Ela dizia que você não estava mas atendendo ela e que você não ligava mas para o menino - neguei com a cabeça chorando ainda mais - Você fez um filho nela Christopher, um filho, um filho...você já se esqueceu do Alex? Do nosso filho? - perguntei o que estava preso rm mim.

Ele ficou por um momento calado, mas logo riu debochado andando pelo escritório.

- Pelo menos eu fiz um filho em uma mulher, eu te trai com uma mulher e não com homem - fez cara de nojo - EU TRANSAVA COM UMA MULHER E NÃO COM UM HOMEM - gritou irado e eu abaixei a cabeça. - E quer saber mais Dulce? - ficou sério - Quando eu voltei para a casa, eu já sabia que você me traia. Já sabia. estava na cara isso. Contratei um detetive para te seguir e ele descobriu o seu caso com o seu amiguinho...- riu sarcástico - Caleb Hastings.

- O quê?

- É...amor - se aproximou de mim - Eu já sabia que você me traia com ele. Mas eu não liguei, eu faria você se apaixonar por mim de novo, eu faria isso. Você era minha, era minha e só minha, essa sua traição já estava esquecida por mim, sabia? - riu - Mas aí? O que eu descubro depois de dizer que amo você? Que a mulher que eu tenho, não passa de uma vagabunda, sem vergonha. Com mulher Dulce? - sussurrou meio agoniado - Com quem mais? Ou melhor, foi só essa? Ou teve outras? Fala!

Fiquei calada.

- PORRA DULCE. FALA! - me pegou pelo ombro e me sacudiu com força.

- ..- disse assustada - VOU TE FALAR! - me afastei dele. Que respirou fundo.

Era a hora de falar tudo...

- Tudo começou quando eu engravidei...













Christopher e eu já estavamos casados à dois anos, nosso casamento foi simples, porém, muito lindo e especial. Depois da faculdade ele começou a trabalhar naquilo que ele mais gostava de fazer, o que era bom. Tanto porque ele gostava daquilo, tanto que dava dinheiro aquilo que ele fazia.

Ele comprou um apartamento de dois quarto, e estava financiando um carro pra gente. Tudo estava indo muito bem. Graças a Deus! Eu ainda estava na faculdade e era a única garota que já era casada do campos todo. Conheci vários amigos, o que as vezes Christopher implicava e a gente acabava brigando, mas logo vaziamos as pazes na cama. O estupro que sofri já estava superado por mim, mas passei meses sem ter relação sexual com Christopher, eu não conseguia, travava na hora.

Christopher como sempre foi um amor e me ajudou nessa parte. Foi paciente, carinhoso e especial durantes os meses horríveis que passei por causa dos pesadelos. Enfim, nossa vida de casados estava melhor do que nunca, e ficou ainda melhor, quando eu fiz uns exames com ele e descobri que estava grávida.

Estava esperando um filho.

No começo fiquei com muito medo. Eu era tão nova, tão jovem, e já ia ser mãe? Ainda nem tinha terminado a faculdade. Christopher mais uma vez, estava lá comigo. Logo passei a amar o meu bebê, amar de uma forma tão inexplicável e quando contamos para Ale e Vitor, nossa foi uma loucura. Estávamos tão felizes. Todos nós.

Meses se passaram e eu estava me sentindo cada vez mais abençoada. Tinha um marido perfeito, faculdade dos meus sonhos, amigos leais e um filho a caminho. Tudo estava muito maravilhosa na minha vida.

Com quatro meses de gestação, começamos a comprar as coisas para o bebê. Era um menino e escolhemos o nome de Alex, Christopher amou, mais do que amou, ao saber que o nosso bebê era um menino, por diversas vezes, eu acordava com ele que falava com o Alex na minha barriga, ele falava de um jeito tão lindo....

Decoramos o quarto do bebê, com apenas cinco meses de gestação, o Alex já tinha tudo, tudo mesmo que um bebê precisa. O carro já estava com a gente o que facilitou e muito a minha vida e a de Christopher.

Mais um mês se passou e então, os problemas apareceram, Christopher e eu começamos a brigar muito por causa dos meus amigos que me chamavam direto para sair e ele não deixava.

Só porque eu estava grávida, não quer dizer que não podia me divertir, certo? Eu amava ser o que era, uma futura mãe e boa esposa, mas também queria sair com amigos, me divertir. Christopher não queria deixar, dizia que eu deveria ficar em casa porque estava grávida.

Depois de mais uma discussão horrível, formos dormir brigados de novo. Motivo? Tinha uma festa no campos e eu queria ir e ele não me deixava ir de jeito nenhum. Eram 00:00 quando eu sai do quarto arrumada e pegando a chave do carro, Christopher estava tão cansado que não ouviu nada. Nenhum barulho.

Eu queria apenas me divertir. Conversar...Só isso..

Entrei no carro e comecei á dirrigir.

Parei em um sinal vermelho e recebi uma mensagem de uma amiga. Ela queria saber se eu consegui dispistar o Christopher. Eu falei que o deixei dormindo e sai escondida de casa.

Deixei o celular de volta no banco e o sinal abriu, ficou verde pra mim. Acelerei o carro, era a minha vez, eu estava certa na faixa. Foi muito rápido e quando vi já estava ao meu lado aquela luz branca e forte, não consegui entender nada e nem ver nada além daquela luz.

Apenas tudo ficou preto.

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