Christopher UckermannTrês dias...
Três malditos dias....
72 horas...
72 malditas horas....
Que não durmo, mal como, mal vejo meus filhos, e que quase fui preso por desacato á autoridade. Essa droga de delegado está investigando igual uma mula, e seria mais rápido se fosse a mulher dele sequestrada e que estivesse nas mãos de dois psicopatas.
A última notícia que tenho, que adquiri a quase duas horas atrás, era que Pablo pretendia fugir entre hoje ou amanhã, e que ele estava muito bem disfarçado.
Ele e aquela maldita da Perroni.
Delegado: Tem uma movimentação suspeita na pista de decolagem mais isolada de Cancún. Todos os meus homens estão de prontidão. Entre hoje a noite ou amanhã, Pablo irá sair. - avisou antes de começar a voltar a mexer no maldito computador.
Dois policiais ficava atrás dele.
A voz séria do delegado chama minha atenção. Estava eu, Adam, Caleb e Fernando na sala onde acontecia as investigações. O resto da família estava em outra parte do hotel.
Fernando: Se depender de mim, não irá não. - murmurou ao meu lado.
Adam/Caleb: Nem de mim.
A porta da sala é aberta e minha mãe entra com Enzo chorando. Ele vem vindo chorando e sem comer desde do sequestro da mãe dele.
Ale: Desculpe...- pediu ao delegado - Filho, já fiz de tudo mais ele não dorme e não para de chorar. Está quente, com febre...- falou preocupada.
Peguei meu filho, e na mesma hora ele parou de chorar. Ficou apenas fugando.
Christopher: Ele conseguiu comer alguma coisa? - acariciei sua cabeça.
Ale: Nada. Qualquer coisa que coloca na boca vomita. E nem adianta chamar um médico, isso é emocional, está muito tempo longe da mãe - suspirou nervosa.
Olhei meu filho.
Eu sabia o que ele estava sentindo.
Eu também estava assim.
Christopher: Vou fazer ele dormir - avisei aos outros - Não demoro.
Quando entrei na cobertura, evitei olhar para o vestido de noiva de Dulce, que continuava pendurado no cabide. Minha mãe me seguia por todo lado.
Verifiquei se Enzo estava limpo e em seguida, tentei fazer ele comer alguma coisa, mas nada. Então, sentei na poltrona de balanço e encostei sua cabeça em meu peito.
Ele resmungou.
O abracei enquanto olhava para a enorme janela de vidro e via o enorme mar de Cancún. A noite estava estrelada e se fosse em outra situação eu diria que até bonita. Comecei a balançar.
Por favor...
Que ela esteja bem.
E assim que eu encontrar aquele maldito e aquela doente, eu juro por Deus, vou dar o que eles merecem. E vou por fim toda essa maldita história de Pablo e Maitê em nossas vidas.
Percebi minha mãe ir ao banheiro.
Continuei balançando até vê Enzo dormir.
Segurei meu filho com mais força e fiz uma promessa que traria a mãe dele de volta pra gente bem.
Meu celular tocou.
Com certa dificuldade, peguei o mesmo e atendi ainda segurando Enzo.
Christopher: Sim?
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Adultério
Fiksi Penggemar|| CONCLUÍDA || +18 SINOPSE Escrevo essa carta com o propósito de lhê pedir perdão, pois tudo o que eu quero é lhe pedir desculpas meu amor, tudo o que eu quero é dizer que cometi um grande equívoco quando resolvi me afastar de você, e que este equ...