❦ Capítulo 154 ❦

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Christopher Uckermann

Três dias...

Três malditos dias....

72 horas...

72 malditas horas....

Que não durmo, mal como, mal vejo meus filhos, e que quase fui preso por desacato á autoridade. Essa droga de delegado está investigando igual uma mula, e seria mais rápido se fosse a mulher dele sequestrada e que estivesse nas mãos de dois psicopatas.

A última notícia que tenho, que adquiri a quase duas horas atrás, era que Pablo pretendia fugir entre hoje ou amanhã, e que ele estava muito bem disfarçado.

Ele e aquela maldita da Perroni.

Delegado: Tem uma movimentação suspeita na pista de decolagem mais isolada de Cancún. Todos os meus homens estão de prontidão. Entre hoje a noite ou amanhã, Pablo irá sair. - avisou antes de começar a voltar a mexer no maldito computador.

Dois policiais ficava atrás dele.

A voz séria do delegado chama minha atenção. Estava eu, Adam, Caleb e Fernando na sala onde acontecia as investigações. O resto da família estava em outra parte do hotel.

Fernando: Se depender de mim, não irá não. - murmurou ao meu lado.

Adam/Caleb: Nem de mim.

A porta da sala é aberta e minha mãe entra com Enzo chorando. Ele vem vindo chorando e sem comer desde do sequestro da mãe dele.

Ale: Desculpe...- pediu ao delegado - Filho, já fiz de tudo mais ele não dorme e não para de chorar. Está quente, com febre...- falou preocupada.

Peguei meu filho, e na mesma hora  ele parou de chorar. Ficou apenas fugando.

Christopher: Ele conseguiu comer alguma coisa? - acariciei sua cabeça.

Ale: Nada. Qualquer coisa que coloca na boca vomita. E nem adianta chamar um médico, isso é emocional, está muito tempo longe da mãe - suspirou nervosa.

Olhei meu filho.

Eu sabia o que ele estava sentindo.

Eu também estava assim.

Christopher: Vou fazer ele dormir - avisei aos outros - Não demoro.

Quando entrei na cobertura, evitei olhar para o vestido de noiva de Dulce, que continuava pendurado no cabide. Minha mãe me seguia por todo lado.

Verifiquei se Enzo estava limpo e em seguida, tentei fazer ele comer alguma coisa, mas nada. Então, sentei na poltrona de balanço e encostei sua cabeça em meu peito.

Ele resmungou.

O abracei enquanto olhava para a enorme janela de vidro e via o enorme mar de Cancún. A noite estava estrelada e se fosse em outra situação eu diria que até bonita. Comecei a balançar.

Por favor...

Que ela esteja bem.

E assim que eu encontrar aquele maldito e aquela doente, eu juro por Deus, vou dar o que eles merecem. E vou por fim toda essa maldita história de Pablo e Maitê em nossas vidas.

Percebi minha mãe ir ao banheiro.

Continuei balançando até vê Enzo dormir.

Segurei meu filho com mais força e fiz uma promessa que traria a mãe dele de volta pra gente bem.

Meu celular tocou.

Com certa dificuldade, peguei o mesmo e atendi ainda segurando Enzo.

Christopher: Sim?

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