❦ Capítulo 138 ❦

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Dulce Maria


Um mês depois...

Enzo dormiu muito mal naquela noite, e eu passei toda a madrugada fazendo várias massagem na barriguinha dele, parece que começou a fase das cólicas.

Ele chorava demais, nada do que eu fazia o fazia parar de chorar. Exceto, o pai dele que sempre vinha até o quarto dele e o pegava no colo de bruços em seus braços, parecia que aliviava.

Sim, Enzo já está no quarto dele.

Eram 06:16 da manhã.

Era a hora dele mamar.

Sentei na poltrona de frente para a janela da linda vista do Jardim. Baixei a parte de cima da minha blusa e fiz ele pegar o peito. Enzo pegou e enquanto mamava me olhava.

Dulce: Mamãe ama você meu bebê. - falei e acariciei seus cabelinhos. - Está gostoso? Depois disso o bebê vai nana.

Ele apenas me encarava.

Isso é incrível.

Segurar o seu mundo em seus braços.

Christopher: Eu já vou querida. - entrou no quarto todo arrumado e perfumado demais pro meu gosto - Hoje eu venho tarde, muito tarde. Não me espere acordada. - sorriu olhando nos dois.

Dulce: Não vai nem tomar café?

Christopher: Não. Preciso ir. - se inclinou para me beijar. - Bom dia! - também beijou Enzo - Se cuidem!

Dulce: Digo o mesmo.

Fiquei olhando para o Jardim, até vê Chris sair com o carro dele. Alguns seguranças estavam circulando pelo Jardim, eles nunca entravam na casa.

Enzo parou de mamar e bocejou, levantei com ele e bati levemente nas costinhas dele para arrotar. E ele arrotou alto e forte. Acabei rindo do meu bebê.

Dulce: Só podia ser filho de Christopher.

O ninei até que ele pegou no sono.

O coloquei no berço e liguei a babá eletrônica.

Peguei o meu urso o teddy que ganhei do pai dele em Cancún e o coloquei no canto do berço. Parece até cem anos desde daquela viagem que mudou tudo.

Peguei meu celular na mesinha e sai do quarto. Desci as escadas vendo Vitor e Ale aos beijos no sofá da sala. Eles eram muito bonitos juntos.

Dulce: Bom dia! - pronunciei.

Eles se separaram.

Ale: Bom dia filha. Christopher contou que Enzo deu trabalho hoje.

Dulce: Cólica. - sorri.

Vitor: Se puxar ao Pai, vai até os três meses com isso. Vamos tomar café?

Ale: Vamos. Estou morrendo de fome.

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