❦ CAPÍTULO TRÊS

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Eram por volta das 18:30 e eu terminava a minha maquiagem no closet, onde em uma parte, no canto dela, ficava meu pequena escrivaninha de make. Quando ouvi a porta do quarto ser aberta e o perfume inconfundível dele entrar em minhas narinas. Passos se aproximaram do closet e em seguida, a porta do banheiro foi aberta e logo depois o barulho do chuveiro adentrou no quarto inteiro. Incluindo o closet.

Voltei minha atenção para maquiagem e em plenos segundos depois, analisava meu penteado no espelho. Cabelo? Ok. Make? Ok. Roupa? Não. Levantei da minha poltrona e caminhei até meu closet, procurei, entre muitas roupas, um vestido da Prada. Assim que encontrei, tirei meu roupão o jogando no chão e o vesti. Peguei um salto preto, e o calçei. Dois minutos depois, me encarava no espelho do meu closet. Eu estava linda.

Usava um vestido vermelho escuro de gala longo, com um único decote nas costas e que decote. Ele ia dos meus ombros até quase minha bunda, deixando minhas costas nuas e bem expostas. O salto alto preto, me deixava mais alta e muito elegante. Peguei um colar de pérolas que ganhei de um dos... bom, meus ficantes e coloquei no pescoço. Passei mais uma camada de batom vermelho nos lábios e peguei minha bolsa Chanel preta, passei perfume e sai do closet.

Assim que pisei no quarto. Vi Christopher terminando de colocar o terno vendo um jornal na TV calmamente. Ele me olhou de relance, e depois me analisou dos pés a cabeça demoradamente.

Está pronta? — sua voz era séria.

Sim. — o analisei. Ele usava um esmoking preto, e como sempre, com aparência de homem muito muito sério. Seus cabelos estavam mais curtos do que a última vez que o vi e sua barba estava com aqueles finos pequeninos por fazer. Odiava isso, odiava admitir que ele estava lindo.

Christopher desligou a TV e passou por mim sem me olhar. Descemos calados a escada e saímos da casa, onde a BMW dele nos esperava. O motorista abriu a porta pra mim, e pra ele. Em seguida deu a partida em direção á empresa de alguém.

No banco de trás íamos calados e cada um em seu canto, bem afastados um do outro e em suas janelas. O motorista nem ao menos olhava para atrás no retrovisor e isso me deixava mais tranquila. Não gosto que fique me olhando. Olhei de relance para Christopher, que olhava para qualquer lugar fora do carro, menos em minha direção. Não aguentei.

Que jantar é esse? — perguntei indiferente

Na empresa Miller — ele respondeu no mesmo tom que o meu.

Foi a única coisa que dizemos um para o outro no restante do caminho. Meia hora depois, a BMW estacionava em frente ao um salão de festa que estava repletos de carros de luxo na frente. Saímos do carro e o motorista deu a partida atrás de algum lugar para estacionar. Olhei em volta, e algumas pessoa estavam conversando em grupo, a maioria adolescentes. O som alto de violino se podia ouvir, de onde estávamos. Caminhamos até a entrada do salão onde um maestro e dois seguranças estavam presentes.

Boa Noite. Nomes por favor? — o maestro pediu educado.

Christopher e Dulce Uckermann — Meu marido respondeu me puxando para si e tocando em minha cintura. O maestro nos olhou e olhou para o tablet em irmãos e abriu um enorme sorriso.

Sejam muito-bem vindos a festa da empresa Sr. e Sra.Uckermann. E tenham uma noite agradável — sorriu deixando o laço vermelho de lado para entramos.

Passamos por ele e entramos em um salão enorme cheio de pessoas vestidas de gala e elegante. Mulheres desfilavam exibindo suas jóias e homem conversam em grupos com outros homens, com copos de Whisky nas mãos. Ao centro do salão estavam um grupo de violinista e garçons passavam á todas horas. E fotógrafos rondavam o salão, é claro.

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