Compreensão.

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Parei o carro, mais frente tinha umas casas que pareciam não ser habitadas.
Ele volta a virar o meu queixo na sua direção e une os nossos lábios de novo.
O beijo agora tinha muita mais necessidade expressa, talvez devido ao facto de estarmos sozinhos no momento.
O clima foi esquentando quando ele desceu o seu beijo para o meu pescoço e brincou um pouco, entre lambidas, mordidas e beijos que deixavam leves marquinhas, eu sei que ele se esforçava por serem mesmo leves.
As suas mãos passeavam nas minhas coxas e apertavam, indo na direção da minha bunda.

⁃ Vem pro meu colo, vem - sussurra perto do meu ouvido e eu fico toda arrepiada.

Com a ajuda dele vou pro seu colo, nos encaramos sorrindo por uns minutos até ele me beijar de novo.

⁃ Você está tão gostosa hoje - ele fala junto dos meus lábios.
⁃ Tudo pra você - respondo enquanto desço os beijos pro seu pescoço.

Ele inclina a cabeça pra trás, facilitando assim o meu trabalho e dá um tapa na minha bunda, apertando-a com força de seguida.
Rebolo um pouco, enquanto os meus beijos sobem até à sua linha do queixo.

⁃ Não para de rebolar, vai - as mãos dele na minha bunda ajudavam-me.

Assim que eu já estava com um ritmo certo, levou as suas mãos às minhas costas e colocou uma dentro do meu cropped, pela parte de trás.
Olhei nos olhos dele e voltei a beijar os seus lábios, rindo, sabendo que dessa vez fui eu quem marcou o seu pescoço.
O beijo tinha muita mais língua agora, mais pegada. Coloquei a mão por dentro da sua blusa e subi desde a barriga ao peito, fazendo o caminho inverso arranhando o seu peito e abdómen.
Ele interrompe o beijo, respira fundo e sorri de olhos fechados. Desce as mãos e brinca com elas na minha cintura, fazendo-me sentar nele e eu assim faço, sentindo-o bem duro e acabando por me sentir culpada.

⁃ Você não tem nada por baixo do cropped? - anuí e enterrei a cara no seu pescoço - A calcinha é branca também?
⁃ Veja você.
⁃ Preferia te ver sem ela. - ele me encara sério antes de unir os nossos lábios de novo, agora com muito mais tesão.

As suas mãos entraram nas minhas calças, apertando a minha bunda com força. Os tapas dele não deviam ser os únicos que conseguiam marcar a minha bunda, creio que estes apertões fariam a mesma coisa.
Ele ajudava-me a rebolar, ditando o ritmo e a intensidade a que precisava de mim.
A minha respiração estava ofegante e a minha mente dividida.
Os seus beijos descem pro meu pescoço e de seguida pra perto dos meus peitos, não passando muito tempo em ambos os lugares. Enquanto isso acontecia, a sua mão direita desceu pro meio das minhas pernas.

⁃ Você está tão molhada, caralho Suzy - aceno positivamente de olhos fechados e travo o braço dele para que não se movimentasse.

Fico assim uns segundos, a tentar controlar a minha respiração e a tentar controlar também os meus pensamentos, na tentativa falhada de reprimir as memórias indesejadas que me voltavam a assombrar.

⁃ Amor? - ele fala baixo e eu abro os olhos, encontrando os seus - Está tudo bem?
⁃ Vai mesmo acontecer? - ele coloca uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.
⁃ Se você não quiser, não, morena - sorri pra mim e eu deito a cabeça no seu ombro.
⁃ Desculpa. - falo baixo.
⁃ Neném, que foi? - abano a cabeça negativamente, tentando pedir-lhe para ele ignorar - Quer ficar por aqui? Não tem problema amor... - ergue meu queixo e me olha nos olhos - Porque está assim? Está com vergonha?
⁃ Não... - respondo timidamente e ele sorri.
⁃ Oh nega, não fica assim - me abraça enquanto me encara - Ficamos por aqui?

Não consegui falar mais nada, ele não ia entender porque eu certamente não ia contar. Como resposta e agradecimento beijei-o de novo.

𝚟𝚘𝚊𝚗𝚍𝚘┊ 𝐜𝐡𝐫𝐢𝐬 𝐦𝐜Onde histórias criam vida. Descubra agora