E se não?

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Domingo, 13 de Agosto.

••• Chris' POV •••

Sou distraído do filme quando a minha sogra passa e fala pra nós.

    ⁃    Vou me deitar, tá ficando tarde - se aproxima - Fiquem à vontade, me chamem se precisarem.

Ela beija a testa da filha e vem beijar o meu rosto de seguida.

    ⁃    Não tarda vou embora também.
    ⁃    Esteja à vontade, Chris, cê tá em casa - sorrio pra ela - Boa noite, fiquem com Deus!
    ⁃    Amém.
    ⁃    Boa noite, mãe.

Suzy está deitada no meu peito, então começo a fazer carinho no seu cabelo enquanto ela volta a prestar atenção no filme, coisa que eu já não fazia e passei a fazer menos quando ela se vira e encosta em mim, puxando o meu braço para ficarmos em conchinha. Ela chega o corpo um pouco mais para trás, esfregando a bunda em mim, o que me fez rir levemente.

    ⁃    Não brinca que eu não transo tem quatro dias.
    ⁃    Agora já pode - responde ainda olhando pra tv como se o assunto não fosse com ela.
    ⁃    Pode?
    ⁃    Pode brincar, no caso; porque transar aqui está fora de questão.
    ⁃    Não tem um quarto, não? - pergunto ao beijar o início do seu pescoço - Uma cozinha, um banheiro, sei lá... - ela ri, arrepiando-se e, consequentemente, empinando mais a bunda.
    ⁃    Tem, mas também tem a minha mãe dormindo no quarto.
    ⁃    Se a sua boca estiver ocupada, cê não faz barulho e eu juro que não faço também - levo a mão ao seu peito e aperto.
    ⁃    Você é foda.

Ela responde rindo e leva a sua mão ao meu rosto, rebolando um pouco, então eu mordo levemente o seu pescoço.

    ⁃    Nesses dias cê fez tudo sobre mim, deixa eu retribuir agora - mordo a sua orelha e ela arranha a minha nuca.
    ⁃    Victor, aqui é foda... Só tá a gente e a minha mãe em casa, pode dar merda.
    ⁃    Eu entendo, amor - suspiro e deposito mais um beijo no início do seu pescoço - Deixa só afastar aqui um pouquinho.

Ela vira e me censura com o olhar quando afasto o meu quadril, rindo de seguida, mas eu precisava mesmo me afastar porque eu já estava ficando duro.
Entrelaço os nossos dedos e procuro entender o filme para distrair a mente, porém nem isso adiantava muito, eu não tinha qualquer interesse no que estávamos assistindo, e, ao que parece, nem ela tinha. Não tarda até a sua bunda encostar em mim de novo e a minha mão desce para o seu quadril.

    ⁃    Tá querendo...
    ⁃    Me dá - responde ainda mais baixo e me faz rir.
    ⁃    Depende do que me der de seguida - brinco - Podemos negociar.
    ⁃    O que quiser - ergo o corpo ligeiramente e ela logo me olha e continua - Com as restrições do costume.

Sem perder tempo me inclino e beijo os seus lábios, já procurando que a sua língua tocasse na minha afim de lhe mostrar que estou pronto para o que ela quiser, caso ainda não tenha sentido isso.
A minha mão entra na sua calcinha e ela faz questão de levantar ligeiramente a sua perna, pousando em cima da minha, contudo, não começo a tocar nela sem antes abaixar um pouco o seu short e a sua calcinha.
As suas unhas passam no meu braço, arranhando levemente e isso me faz intensificar o que estava fazendo, procurando olhar nos seus olhos, mesmo que só a luz da tv iluminasse o seu rosto. A mão dela desce e pousa na minha, apertando-a.

    ⁃    Quer que pare?
    ⁃    Não - vira o rosto e se aproxima para me beijar, gemendo levemente de seguida - Preciso de você agora.

𝚟𝚘𝚊𝚗𝚍𝚘┊ 𝐜𝐡𝐫𝐢𝐬 𝐦𝐜Onde histórias criam vida. Descubra agora