Paixão.

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Chris' POV.

Senti a raiva invadindo o meu corpo novamente quando me lembrei do que se tinha passado nessa noite. Desde o Orochi, ao filho da puta do amigo da Sú. Respirei fundo e permiti que a água quente que caía sobre o meu corpo me acalmasse.
Saí e me enrolei na toalha, escovando os dentes de seguida. Após me secar, vesti a minha cueca e fui pro quarto.
Antes de entrar, bati à porta, não queria que alguma coisa que não era suposto acontecer, acontecesse e a deixasse desconfortável.

⁃ Pode entrar.

Abri a porta e entrei, indo em direção à cama e pousando o celular no criado.
Quando olhei pra ela, a minha má disposição deu uma acalmada até.

⁃ Na moral, posso ver? - questiono, uma vez que o lençol tapava até o peito dela.
⁃ Ver o quê, doido? - começa a ficar corada.
⁃ Como fica em você.

Ela me encara e então baixa um pouco o lençol, fazendo-me assim baixar um pouco mais.
Ela estava a usar aquela lingerie que usava em uma das fotos que me mandou, a que cobria o corpo inteiro, não sei como se chama. Deve ter body no nome, acho que é isso que as mulheres chamam.
Se eu já gostava de a ver vestindo aquilo na foto, agora pessoalmente... Mano, eu tenho noção que fiquei olhando pra ela perplexo. Ela tava linda mesmo.

⁃ Dá uma leve rodada aí, vai...
⁃ Tá doido menino? Vai dormir...
⁃ Não amor, sério, deixa eu ver como fica essa bunda - ela ri levemente e então vira o corpo um pouco pra que eu pudesse ver.

Mordo com meu lábio com força, que mulher é essa irmão? Ah, puta que pariu!
Me deitei atravessado na cama, apalpando a bunda dela e deitando a minha cabeça sobre de seguida.

⁃ Hoje eu durmo assim.
⁃ E se eu me viro?
⁃ Não vai conseguir se virar mesmo - rimos um pouco.

A bunda dela era tão suave quanto a de um neném. Virei o rosto e depositei um beijo leve, com a intenção de dar mais.
Ela me olha sem sair dessa posição, empinando um pouco mais a bunda sem nem ter a intenção. Isso me deixava louco.

⁃ Victor! - ela ri - Vem pra cima.
⁃ Ah amor, deixa eu aproveitar - tento convencê-la como um menino tenta convencer a mãe a deixá-lo brincar um pouco mais.
⁃ Você precisa dormir, Victor, acabou de beijar a minha bunda, isso é grave - ela ri e me faz rir.

Olhei pra bunda dela de novo, sorrindo e então mordi, era o que eu já queria fazer faz tempo.
Assim que fiz isso senti um tapa dela na minha cabeça.

⁃ Caralho, Victor! Essa porra doeu.
⁃ Deixa eu amenizar a dor - dou um beijo onde mordi e rio, massajando de seguida.

Desci um pouco as massagens e logo ela pegou a minha mão pra parar. Dei um tapa na sua bunda e me deitei corretamente, atrás dela.
Passado uns minutos de silêncio, ela fala.

⁃ Temos progresso...
⁃ Progresso em quê? - pergunto baixo.
⁃ Você não ficou duro dessa vez - ri e me faz rir.

Puxei o corpo dela e colei totalmente em mim. Não tinha ficado totalmente, porém logicamente que estava ficando.
Penso que o que me impediu de ficar foi ainda ter presentes aqueles filhos da puta de pensamentos.

⁃ Não sinto nada...
⁃ Mete a mão. - falo e ela ri, se ajeitando - Assim eu vou ficar - falo referindo-me à bunda dela que, ao mexer, ficava tocando em mim.

𝚟𝚘𝚊𝚗𝚍𝚘┊ 𝐜𝐡𝐫𝐢𝐬 𝐦𝐜Onde histórias criam vida. Descubra agora