Depois de uma noite mal dormida instalando minha avó na CTI do hospital, assinando contratos e cheques, verificando a qualidade dos aparelhos e toda a rotina que depois de tanto tempo eu já estava mais do que acostumada, mas que mesmo assim me enlouquecia por conta da dificuldade burocrática do processo, uma briga no colégio era tudo que eu precisava.
Sem mais nem menos, Felipe voou para cima do Kadu. Eu só vi quando meu amigo derrubou a cadeira com toda sua força atlética. A princesinha do papai só dava gritinhos histéricos. Vai por mim, gritar nessas horas não adianta nada. Pulei nas costas do Felipe tentando fazê-lo parar. Apliquei um estrangulamento. Tipo da coisa que você aprende para se defender no lugar da onde venho.
─ Bruna... – Felipe puxava o meu braço, mas estava ficando sem fôlego. – Para já com isso ou eu vou te machucar.
─ Para você, seu maluco.
─ Podem parar os dois. – Finalmente. Dona Cecília chegara. – Todo mundo para a direção.
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Por Onde Andei
Ficção AdolescenteNo quarto volume da série Nando, pela primeira vez, temos a visão simultânea dos dois protagonistas: Bruna e Carlos Eduardo. Ela, atriz desde menina, não está acostumada a confiar nas pessoas. Resolve os seus problemas a sua maneira, nem sempre acer...