Bruna me disse mais uma vez que me amava e eu não consegui dizer nada. Eu estraguei mais um momento maravilhoso entre nós dois com essa minha incapacidade de retribuir um sentimento. Quanto tempo mais ela vai aguentar de ingratidão. Será que eu não consigo mesmo amá-la de verdade?
Nós nos abraçamos depois de mais um fim de tarde incrível. Ela estava me abraçando por trás. Dava beijos no tigre. Adora essa tatuagem. Eu estava quase cedendo ao cansaço. Minha respiração já acalmara.
Então, ela disse no meu ouvido as três palavras que ainda me fazem estremecer: eu te amo. Claro que eu deveria ter virado e ter dito que também a amava, era o que ela esperava com certeza, mas eu simplesmente deixei que o torpor tomasse conta de mim. Eu me deixei cair no sono para não ter de enfrentar minha covardia.
Foi aí que eu senti uma lágrima rolar pelas minhas costas. Uma lágrima de Bruna.
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Por Onde Andei
Ficção AdolescenteNo quarto volume da série Nando, pela primeira vez, temos a visão simultânea dos dois protagonistas: Bruna e Carlos Eduardo. Ela, atriz desde menina, não está acostumada a confiar nas pessoas. Resolve os seus problemas a sua maneira, nem sempre acer...
